quarta-feira, 30 de março de 2011

Trovão, o Cão

Pastor Clodoaldo Malafaia.

Tenho uma longa relação de amizade com os animais. No pequeno minifúndio no interior de Minas Gerais onde moro, convivo com uma infinidade das mais belas espécies que existem. Possuo um belo destacamento de cães, dois gatos, um cavalo, meia-dúzia de cabeças de gado, uma vara de leitoas, várias galinhas, três tatus-bola amazônicos, um mico-leão dourado, minha criação de morcegos (para abate e ordenha), um casal de ararinhas-azuis, etc.

Entre minha numerosa criação sempre houve a paz e a tranquilidade de Deus, pois meus animais também são evangélicos e muito respeitosos quanto a religião.

Eu também sempre vinzimei e orei com régia ordem, e fiz com que os animais fizessem o mesmo. Se abato uma galinha, mando uma coxa para o pastor; se abato uma onça pintada ou tucano, mando um casaquinho para os meninos da igreja. Assim a paz reinava em minha propriedade.

De repente um dos cães de minha matilha, um cruzamento de buldogue com pitibul o qual apelidei de Trovão, passou a comportar-se como o capeta. Atacava os cavalos, comia os frangos, derrubava porteiras e até a mim atacava, de modo que tive que separá-lo e mantê-lo cativo em um cubículo.

Trovão não mais se alimentava, nem bebia água, parecia sobreviver unicamente da incorporação satânica que o dominava. Neste momento descobri porque é do populacho chamar o diabo de "cão", tamanha a fúria e descontrole que assomavam seu ser. Procurei muitos néscios para saber o que fazer com meu pobre animal, mas sempre recebia a mesma resposta: a melhor escolha era sacrificar o cão e poupá-lo do tormento do demônio. Não confiava nestes tolos, queria a opinião de um entendido. Para propósito disto, liguei para meu antigo amigo pastor Gérson de Barros, que muito atencioso veio à minha residência a bordo de seu jumento Flamengo.

Em posse apenas de uma Bíblia, Pastor Gérson promoveu um forte desencapetamento no animal, que para meu espanto resultou em nada. O cachorro continuou a salivar compulsivamente, tentando atacar-nos através das grades de sua jaula. Não pude esconder minha decepção, e percebendo isto, Pastor Gérson me elucidou de forma muito convincente:

- Não se iluda, homem, eu penetrei na mente deste animal e compreendi que aí ele não mais habita, está morto. Quem domina este corpo agora é o próprio Satanás, que não mais se alimenta, pois vive apenas da energia espiritual.

Despedi-me de pastor Gérson mais amargurado, pois ainda tinha esperanças de curar Trovão e recuperar a sua forma canina. Desgostoso, orei muito aquela noite. Como por milagre neste momento liga-me o meu primo Manoel Santana, que há pouco abrira seu primeiro negócio, um barracão de manufatura de produtos de limpeza caseiros. Neste mesmo dia levei Trovão, que foi sacrificado a marteladas; voltei com 5 kg de sabão em barra com aroma de eucalipto, dos quais 1 kg remeti à igreja como forma de vínzimo (fazem muita espuma e são mui cheirosos, já garanto). Enfim, é gratificante saber como Deus tem um plano até para os bichos encapetados.

Hélio Santana

domingo, 27 de março de 2011

Escola Pública é do Diabo

Pastor, deixe-me apresentar: sou Julião Coutinho, ex-católico, recuperado evangélico e obreiro desde 1994 na Igreja do Primeiro Impacto. Sou um homem casado de muito renome e tenho dois filhos adolescentes: Xaiane e Deivide, que também são obreiros e cantam no coral Rebanhão (nosso grupo de jovens aqui da igreja, onde as crianças executam composições gospéis). Faço tudo que posso para preservá-los das tentações, das enganações e das mentiras de Satanael, mas infelizmente meu controle limita-se à porta de minha casa. Desde que perdemos nosso barraco de dois cômodos na enchente, passamos a morar num conjunto habitacional. Sob a orientação da associação de moradores, fui convencido que a melhor opção era cadastrar meus meninos em uma escola pública nas proximidades. Fiz, com ressalvas, imaginando que tipo de besteiras estariam sendo ensinadas nessas organizações do governo. Teologia? Bons modos? Trouxeram é caraminholas para a cabeça de nossos pequenos! Relato o fato que infernizou meu equilibrado lar.

Naquele dia minha mulher fizera meu prato favorito, a polenta tranca-cu (perdoe o pastor, mas é este mesmo o nome), pôs as asinhas pra assar e preparou mais outros quitutes bahianos. A esperar o momento de saborear tamanhas delícias, decidi tocar um pouco de violão.

- Onde está meu violão, mulher?
- Está no quarto do Deivide. Ele anda a praticar a tarde inteira.

Encostado ao lado de sua cama encontrava-se nosso Tonante 2009, um excelente instrumento com a típica sonoridade nordestina. Sentei-me em sua cama e comecei a desfiar os acordes de Victor & Leo, quando percebi um estranho volume sobre o colchão. Levantei-o e para meu espanto, ali encontrava-se muitas imagens pornográficas, de nudez explícita, que não me avecho nem a descrever. Neste momento, meu menino adentra-se também no cômodo e é tomado por uma palidez impressionável. Mais atônito fiquei com a explicação daquelas imagens. Deivide me contou, em palavras cortadas, que tratava-se de material para fazer um trabalho de escola sobre anatomia humana. Mesmo sabendo que não era sua culpa, não contive meus instintos, e apliquei-lhe meia dúzia de chibatadas.

Esta não é a primeira vez que os conselhos dos professores prejudicam nossa harmonia familiar. Todos os dias chego atrasado na obra pois Deivide toma banhos de trinta minutos (diz ele que os professores aconselharam a lavar bem atrás das orelhas).

Mas já tomei uma decisão. Proibí meus dois meninos de frequentar o colégio até segundo aviso, e estou tomando um empréstimo na Caixa para matriculá-los no Educandário da Igreja do Primeiro Impacto. Sei que ficaremos meio endividados, mas Deus proverá.

Julião Coutinho

sábado, 26 de março de 2011

Líderes ateus VS Líderes Cristãos

Líderes Ateus:
Hitler (ateu) – Fundador do nazismo, mais de 6 milhões de mortos, organizador da Segunda Guerra Mundial que levou à morte mais da metade da população européia.
 
Stalin (ateu) – Ditador e propagador marxista, mais de 20 milhões de mortos, responsável pelas guerras da Coréia, do Vietnã e do Golfo.
Fidel Castro (ateu) – “Presidente” de Cuba, mais de 1 milhão de mortos por fusilamento, amigo e amante do humanóide Che Guevarra.

Dilma Housseff (atéia) – Atual presidenta do Brasil, guerrilheira que torturou centenas de pobres militares que defendiam nosso país da ditadura comunista.
Bento VXI (católico-ateu) – Atual Papa, militante do partido nazista e membro da Opus Dei (Obra do Diabo, em latim).

Fernando Henrique Cardoso (ateu) – Ex-presidente do Brasil, intelectual socialista e defensor da legalização da maconha, responsável pela morte de centenas de milhares de crianças brasileira por fome devido ao seu (des)governo marxista.
Líderes Cristãos
Pr. Aricleine Natal (cristão) – Fundador da Igreja do Primeiro Impacto, responsável pela conversão de milhões de pessoas, diretor de hospitais, creches, orfanatos e escolas beneficentes, Presidente da Associação dos Pastores Adevogados do Brasil, já curou mais de 100 mil doentes e quase matou o Diabo.
George Bush (cristão) – Ex-presidente dos Estados Unidos da América do Norte, manteve a população americana à salvo durante todo o seu governo, tirou centenas de americanos da miséria, responsável pela prisão dos criminosos internacionais Saddan Hussein e Osama Bin Laden.

Marinho Lutero (cristão) – Fundador do protestiantismo, a verdadeira religião cristã, responsável pela salvação da alma de incontáveis seres humanos, criou a inquisição protestante que detectou e eliminou diversos humanóides infiltrados.

Bp. Edir Macedo (cristão) – Fundador da Igreja Universal, reconhecido como uma das maiores autoridade evangélicas do mundo, responsável pela conversão de milhões de pessoas, realizador inúmeras obras sociais.
Jesus Cristo (cristão) – Filho de Deus, salvador da humanidade, criou a maior e única religião verdadeira do mundo, curou uma infinidade de doentes, andou sobre as águas, multiplicou pães e peixes, morreu e ressuscitou por nós salvando nossas almas da danação eterna, um dia voltará e trará a paz eterna a toda a humanidade.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Subliminar: 'Turma da Mônica' é Satânica!



"Imagine esta situação.


Um pai passa por uma banca e compra, para seu filho, um gibi que ele pediu a semana toda - o nome da Revistinha: A Turma da Mônica. De início, o pai não vê nenhum problema , a estória parece inofensiva, tudo dentro dos conformes. Porém, tempos depois , seu filho começa a lhe responder torto, enfurece-se com qualquer coisa, nega-se a tomar banho , começa a falar errado e engorda muito de tanto comer. Um pai ATEU iria levar a criança ao médico e lá ele diria que isso é um comportamento comum. O doutor também indicaria que a criança frequente um caríssimo psicólogo, fazendo o pai gastar rios de dinheiro com consultas rápidas e TOTALMENTE ineficazes. No entanto, um pai cristão levaria o seu filho ao Pastor , homem enviado por Deus para ajudar a curar as mazelas físicas e espirituais da humanidade. Sendo assim, o Pastor, do Reteté do Primeiro Impacto , logo identica a causa do problema: o gibi demoníaco.


A história pode parecer inofensiva mas é ALTAMENTE MALDITA. Vejamos como o autor , Maurício de Souza , introduz o culto a Satan , subliminarmente, em suas obras, principalmente no Gibi Turma da Mônica:
Mônica


-É uma menina superforte e super resistente que usa um coelho azul. Nota-se o desprezo a ao homem atravéz da personagem "Forçuda", uma falsa superioridade da mulher perante o homem , algo mais conhecido como 'culto a Deusa' do wicca.


-Seu coelho azul( o que não existe) zomba da perfeição que Deus criou para a natureza.


-Usa somente vestidos vermelhos , uma demonstração óbvia a sua inclinação satânica.


-A menina apresenta sinais de possessão hercúlea pois perde a paciência facilmente o que não é atributo de uma fêmea temente a Deus.


-Somando todas as características , ela representa notóriamente os sentidos da guerra, sendo seu coelho azul um símbolo de arma de destruição em massa,uma bomba.

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Cebolinha


-É um menino que fala errado trocando o R de Rabi(Designação que foi dada a Jesus) pelo L de Lucifer!


-Possui só cinco fios de cabelo, o que não é comum a uma criança de 8 anos. Devemos lembrar que o número 5 é demoníaco e simboliza a consagração deste menino ao Cão. O cabelo é como uma coroa : 5 = 4+ 1. O 4 representa os quatro cavaleiros do Apocalipse. O 1 representa seu número entre os 4. Então o 5 representa a natureza diabólica deste menino : Ele é o primeiro cavaleiro do Apocalipse : O anti-Cristo! Isso é provado pelo seu desejo em querer conquistar a Lua (onde vive o Dragão do Apocalipse e o encosto ' São Jorge')) e amar ,e tentar vencer, a Mônica que é uma alusão clara a Guerra.

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Cascão


-É um leproso, sujo e imundo.


-Não aceita a água( simbolo da limpeza espiritual) , nem o batismo.


-Representa o materialismo e deformidade diabólica., típica dos humanóides


-Simboliza a Morte pois não aceita a vida Eterna pelo Batismo de Deus nas águas consagradas.

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Magali


-É uma menina Gulosa.


-Como um encosto conhecido por Câncer, quer se alimentar sem parar, nunca se saciando.


-Mesmo comendo muito não engorda,sendo magricela, o que é mais um sinal do do Inimigo , o capiroto


-Representa a Fome , um dos 4 Cavaleiros do Apocalipse.



Devemos lembrar que os 4 "garotos" são os 4 Cavaleiros do Apocalipse:


Cebolinha-> É o próprio AntiCristo
Mônica -> Representa a Guerra com seu poder e fúria avassaladora.
Magali -> Representa a Fome
Cascão -> Representa a Morte


Existe agora uma versão pior ainda desta estória , a Turma da Mônica Manga. Soma os malefícios da obra normal ao poder satânico das estórias dos japoneses pagãos, tentando assim afetar os adolescentes perdidos pelo mundo que ainda não conhecem a palavra reveladora do Senhor.



Abram os ólhos , irmãos! O Inimigo espreita em suas portas, não deixais vossas crianças alheias a ele."


>Artigo trazido por Pastor Paulo, Pastor titular da Igreja do Primeiro Impacto - Ministério do Azeite Quente.<

quarta-feira, 23 de março de 2011

Bob Marley me falou: "A maconha estragou minha vida"


Meu nome é Gilberto Morais, tenho 14 anos e moro no Rio de Janeiro. Aqui vai meu testemunho de vitória em Cristo.

Estou entrando na adolescência, por isso tenho a necessidade de formular minha própria identidade, me individualizando, diferenciando-me de meus pais. Minha família é evangélica, gente direita que teme a Deus.

Foi natural, portanto, eu me rebelar quando fiz 13 anos, e seguir o caminho errado, assim como satanás que foi Lúcifer. Apesar de ser um dos melhores alunos da 5ª série, o melhor vendedor de Canetas Consagradas da igreja em todo o bairro, e o melhor capinador na fazenda do pastor Aricleine (prêmio Enxada de Ouro), nada disso bastava. Eu queria ser diferente, queria ser outra pessoa. São as vicissitudes da vida. (Ezequiel 28:12 Tu eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.).

Chegando no pátio da escola, vi uma “tribo”. Era um grupinho bem descolado, todos usavam óculos escuros, alguns usavam o cabelo rastafari e vestiam cores da Jamaica. Achei aquilo muito bacana, parecia que eles estavam em paz. Ao me aproximar, já fui bem recebido.
-E aí, meu maninho, você curte um regue? Quer andar com a gente? O negócio aqui é fogo na Babilônia.
Gostei deles logo de cara, lembrei que fogo na Babilônia é uma profecia do apocalipse. Talvez eu pudesse ser descolado e continuar indo na igreja.
-Sim, vocês parecem bem descolados.
-Beleza, maninho. Toca aqui, então. Mas antes você tem que fazer um favor pra nós, ta ligado? Você tem que ir no Morro do Chapadão, em Costa Barros, no subúrbio do Rio, e pegar um pacote pra nós com o Tiriça..  
Fui na mesma tarde. Depois de pegar o pacote que tinha uns 5 Kg, fui pra praça com a galera. Eu não era tão ingênuo, aprendi muita malandragem vendo o programa do Datena, portanto sabia que era maconha no pacote. Fumei muito daquela erva maligna. Meu caderno de português virou fumaça.

Depois de passar a tarde toda com eles, fui pra casa chapado. Meus pais estavam orando por mim, e deram graças a Deus quando me viram voltar. Logo que sentiram o cheiro de maconha, já me bateram. Meu pai me segurou por trás e minha mãe me deu um soco forte no estômago.
-Seu safado. Você vai virar um petista se continuar assim. Vou botar juízo nessa sua cabecinha.
Eu não estava sentindo nada, anestesiado pela droga do diabo. Apenas ria. Então desmaiei.

Acordei em cima de nuvens brancas, raios de sol me cegavam. Jesus Cristo me deu um tapa na cara e me pegou pela camisa. Ele gritava:
-Você é moleque! Você não é obreiro! Pede pra sair!      
Despertei desse sonho e vi quando meu pai me deu um chute no pescoço enquanto eu estava no chão. Desmaiei de novo.

Voltei para o céu. As nuvens se abriram aos meus pés e caí por vários km. Cheguei ao inferno. Lá  satanás espetava com o tridente o Bob Marley, que estava no lago de fogo e enxofre.
-Misericórdia, satã, eu não agüento mais esse sofrimento. Gilberto, você não merece estar aqui. Olhe bem para mim: sou um derrotado. Um fracassado. A maconha estragou minha vida, e hoje estou condenado a ficar aqui para todo o sempre, sendo atormentado pela eternidade. Você é um rapaz bom, estou certo de que seus pais te amam. E o mais importante: Jesus te ama.
Lágrimas caíam pelo rosto do Bob Marley. Eu também comecei a chorar.

Acordei cheio de hematomas, o corpo todo dolorido. Meus pais me amavam, por isso me bateram tanto, mesmo eu desmaiado. Pedi perdão por tudo e os abracei. Para a glória do Senhor Jesus fui perdoado e lavado no sangue do cordeiro.

Assim que me recuperar dos traumas (quebrei a clavícula e sofri ruptura do ligamento subescapular) vou iniciar aulas na escola evangélica . Não vejo a hora de aprender sobre os humanóides (filhos do diabo) e as profecias da Igreja do Primeiro Impacto.

Glória a Deus.

Gilberto Morais

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Respeito da AIDS

No idos dos anos 80, no auge da libertinagem, das discoteques, das fitas pornográficas, surgiu ao redor do mundo uma doença que se espalhava com a máxima facilidade. Os médicos, mudos pela ignorância científica, atribuiram ao inexplicável uma torpe explanação, a presença de uma variação de vírus, contaminada por vias sexuais. Não souberam explicar, contudo, como tal doença atingia massivamente os homossexuais e os travestis, deixando em branco uma questão de elevada importância.

Ainda hoje, mistifica-se esta doença, que pune os devassos e sodomitas. Ensina-se as crianças, desde a quarta série, que as doenças podem pegar a todos (até mesmo os normais!), disseminando o uso de preservativos (invólucros de borracha sem qualquer químico, golpes das grandes corporações farmacêuticas). Diz-se ainda que tal doença é incurável! Jamais frequentaram um desencapetamento da IPI, onde muitos são curados deste vírus, e hoje levam vidas normais, com esposas e muitos filhos, doando sangue e órgãos sadios.

Cientistas ditos "sábios", doutorandos e mestrandos, afirmam erroneamente que não apenas os transviados são susceptíveis a isto. A minoria expressiva "declarada heterossexual", dentre os infectados com o vírus, é surpassada em muito pela porcentagem dos afeminados enrustidos, sendo óbvio que estes indivíduos foram infectados por outros homens e ocultaram este fato deliberadamente. Mas por que haver vergonha de ser homossexual? É o mesmo de um demente ou louco envergonhar-se pela própria maleita. Não há argumentação com os doentes, para estes é guardada a cura, e a salvação.

Lembrem-se os irmãos que AIDS originou-se no continente africano, onde também nasceu a umbanda, quimbanda, candomblé, espiritismo, olodum, axé, etc etc. E é neste continente profundamente enraizado de misticismo e dogmas pagãos, que concentram-se taxas elevadíssimas de disseminação do HIV. Dirão os céticos? coincidência! Falarão das inócuas embalagens plásticas (camisinhas)!

Nesses dias sombrios, devemos clarear o caminho com a lanterna da razão, e orar por aqueles que ainda se orientam pela secularidade. Com vínzimo e prece, o homem evangélico derrota a tudo.

Pr. Clodoaldo Malafaia
pastor, teólogo e advogado fortemente prestigiado

domingo, 20 de março de 2011

Restarte é roque sim!

Esses dias fui visitar minha irmã e tentar convencer seu marido (que é católico) a se converter ao cristianismo. Enquanto discutia o satanismo da adoração de santos como São Jorge Guerreiro e Exu Padre Cícero, chegou em casa Miltinho, meu sobrinho de 14 anos e adolescente revoltado (culpa da influência católica, claro).

O garoto, que vestia roupas coloridas e tinha o cabelo comprido todo bagunçado, exibia hematomas pelo corpo, dois dentes quebrados e, é evidentemente, chorava muito. Estava muito nervoso, não queria explicar aos pais o que havia acontecido, gritava o tempo todo “Ninguém nessa casa me enteeende, meô”, de modo que me ofereci para conversar com o garoto a sós, prometendo que não contaria nada aos seus pais.

No seu quarto, que era totalmente decorado com pôsteres de artistas homossexuais da MTV (Fresno, Cine, Black Eyed Peas, Legião Urbana, AC/DC, etc.), ele me explicou o que ocorrera: quanto voltava do colégio, escutando sua banda favorita, Restarte, no seu Aifone, fora abordado por um bando de metaleiros (segundo sua descrição, cabeludos fedorentos vestidos inteiramente de roupas pretas desbotadas), que o chamaram de bichinha, disserem que Restarte não é roque porra (desculpem o palavriado) nenhuma, que répi roque não existe, que se vestir colorido e coisa de viado, outras coisas assim, e em seguida deram uma surra nele, “para aprender a lição”.

 

Meu sobrinho, enquanto me contava aquilo, parecia muito abalado, mas foi com lágrimas de desespero que ele, ao terminar sua história, me perguntou:

- Ti-tiôoo, num é verdade que Restarte é roque? Me diz ti-tiôoo, a família restarte é uma família roqueira, né? – (escrevo do jeito que ele falou para que vocês percebam em que estado ele se encontrava).

Minha resposta foi clara: “sim, é claro que Restarte é roque”. E enquanto o rosto do meu sobrinho de iluminava de alegria, cortei logo completando a resposta: “Mas isso não é coisa boa. O roque é um ritmo maligno, que leva os jovens a cometer atos terríveis”. Expliquei-lhe então a origem Satânica do roque, suas raízes no candomblé norte-americano, os crimes cometidos pelas gangues roqueiras, sua ligação com as drogas, o homossexualismo, o comunismo, e completei explicando que o que os metaleiros fizeram com ele era a prova de como o roque era perverso, já que a violência era a maneira natural pelas qual os roqueiros tratavam seus iguais. Por algum motivo meu sobrinho ficou muito irritado comigo, disse que a família restarte era do bem, que eu estava mentindo e que eu era um crente ignorante. Nesse momento eu desisti de conversar pacificamente (não estava disposto a escutar grosserias enquanto tentava ajudar) e me retirei do seu quarto dizendo:

- Então se foda, continue apanhando dos seus amigos roqueiros e mais tarde o Capiroto ainda vem comer seu cu (Mas acho que dessa última desgraça ele teria gostado).

Toda essa história é para alertar os jovens evangélicos e seus pais. Muitos jovens juvenis, iludidos pela mídia mascarada, acabam acreditando que Restart e seu répi roque (roque feliz, em inglês) são uma coisa boa, do bem. Isso é mentira. RESTARTE É ROQUE QUANTO QUALQUER OUTRO ROQUE, é tão roque quanto Metálica, Pinck Floyd, Jimi Hedrix, Avril Lavine, Guns e Rosas, Angra dos reis, Xamã, Pajé, Iron Maden, The Dors, etc., ou seja, é um ritmo musical maligno, homossexual, drogado, marginal, assassino, e que deve ser evitado e combatido por toda família cristã, que é a família de verdade, e não essa família roqueira restarte.

 

Pr. Edmilson Andrade, 3ª IPI de Osasco/SP

sábado, 19 de março de 2011

Vereador é Vítima de Golpista

Pastor Clodoaldo Malafaia.

Por favor é preciso que o senhor mantenha meu nome em sigilo, em vista do caráter incólume de minha figura pública. Sou um vereador do maravilhoso estado do Espírito Santo, terra da Festa da Polenta, de planícies extensas e litoral encantador. Infelizmente ainda não sou dizimista, pois o senhor sabe como ganha mal um servidor público no Brasil.

Sou e sempre fui leal à minha querida esposa. Com exceção das vígilas da madrugada no templo e as reuniões de emergência da câmara, não me ausento para nada, não desvio o olhar para moças da vida, nem digo obscenidades. Sou varão honesto e obedeço à Deus.

O Diabo, no entanto, é um desgraçado ardiloso, que não tolera ver um homem feliz. Semanas atrás, manifestou-se na forma de uma estranha aparição. Uma garota em uma blusa justa, ressaltando as linhas bronzeadas, e uma saia que pouco deixava à imaginação, veio a meu escritório com graves e disparatadas acusações. Na minha própria frente, foi capaz de mentir que quatro meses teríamos nos envolvido sexualmente, enebriados por champanha, e que ela estaria hoje grávida de meu rebento.

Pastor, neste dia, quatro meses antes, estive no templo orando muito pela saúde de minha esposa, que estava de cama devido à uma pneumonia. Este fato pode ser confirmado por meu bom amigo e também vereador Pr. Brandão, que comigo também esteve envolvido nestas preces, não só por minha família, como pelo bem-estar dos órfãos, das viúvas e dos desgarridos. Imagine então o semblante atônito que me dominou quando ouvi tamanha calúnia.

Esta jovem não desejava que eu lhe pagasse pensão alguma, pedia o reconhecimento da criança, um pedido de desculpas, e uma maleta de cinquenta mil reais. Sim, pastor, uma reles vigarista, extorquindo um homem de Deus. O coro preencheu meu rosto e, possesso, bradei vigorosamente, expulsei-a de meu escritório, e disse que não voltasse a me incomodar, pois sendo respeitável e poderoso homem público, poderia fazê-la desaparecer do dia para a noite. A teimosa, contudo, voltou diversas vezes a meu gabinete, ameaçando levar-me a mídia para fazer um tal falacioso teste médico chamado DNA.

Por muito tempo dialoguei com pr. Brandão, que é um homem iluminado e esclarecido, fortemente embasado na Bíblia, e este aconselhou-me que a nós caberia apenas orar e esperar que Deus fizesse resolução. Acatei à sua sugestão.

Para os que não acreditam na intervenção de Deus, saibam que no dia seguinte criminosos armados invadiram o barraco onde a jovem morava, praticaram-lhe vários golpes de jiu-jitsu e por fim atiraram-na das escadarias, onde veio a abortar esta criança. Depois da invasão, estes quatro homens saíram sem roubar nada. Lembrei-me daquele versículo bíblico: "a justiça tarda, mas não falha", e soube nesta hora que alguém lá em cima olhava por mim.

Ainda sou vítima de falsas acusações, mas ao lado de Jesus venço cada uma delas. É verdade que Satanás nunca se cansará de tentar um homem evangélico, mas Deus é maior.

Vereador anônimo

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ladrão Arrependido

Meu nome é Marisson Verbero, e hoje sou evangélico e levo uma vida forrada de virtudes cristãs, porém em outros tempos já fui ímpio.

Nasci em Itaperuçu, PR, nos anos 70, e sendo filho de mãe solteira, não levou muito tempo até que me tornasse um trombadinha e mais tarde em um criminoso de extrema audácia. Comecei roubando pão em padarias da cidade onde eu morava, na escola (estudei até a segunda série) comecei a roubar dos meus colegas e das professoras.


A partir dos 14 anos meus crimes começaram a aumentar, comecei a roubar as galinhas dos vizinhos, o tipo de crime mais comum em minha cidade natal. Aos 18 comecei a roubar aparelhos eletrônicos principalmente televisores radios, que eram novidade naquele tempo e custavam muito dinheiro, roubava, desmontava e vendia os componentes que eram feitos de cobre, que era comprado por quilo, o resto do aparelho eu jogava fora.


Vários episódios bizarros dessa vida cretina permanecem insolúveis em minha memória, espero relatá-los em outra oportunidade, pois o meu foco aqui é a minha redenção em Cristo. Minha salvação ocorreu em uma tarde de setembro de 2009. Dois dias antes eu e um de meus comparsas tínhamos resolvido assaltar um supermercado, seria o maior crime de nossas vidas. Planejamos entrar no mercado como se fossemos fazer compras normalmente, então ficaríamos perto de um três caixas esperando que o operador do caixa abrisse a gaveta onde ficava o dinheiro, nesse exato momento pularíamos para o caixa pegaríamos todo o dinheiro e sairíamos correndo para a liberdade. Plano perfeito, uma verdadeira obra de arte, pensei naquele dia.

Mesmo com todo o empenho que tivemos em montar essa operação, havia nela um problema: nós seríamos reconhecidos pelos clientes, pois todos eram nossos vizinhos e parentes. Isso foi resolvido no dia seguinte, após longas horas de planejamento chegamos à solução: para não sermos reconhecidos bastava usarmos um disfarce, decidimos pintar nossos rostos com uma tinta vermelha e usar sacos plásticos como roupas, assim nem minha mãe, que me viu pegando uma lata de tinta velha que tínhamos em casa e retirando os sacos de lixo das lixeiras dos vizinhos conseguiria nos reconhecer.

Vestidos com os sacos plásticos e com os rostos devidamente pintados de vermelho, seguimos até o mercado. Durante o trajeto notamos certa agitação nas pessoas que nos avistavam, até hoje não entendi o motivo. O fato é que chegamos ao mercado e demos continuação ao plano, mesmo com as pessoas esmorecendo de rir de algo que até hoje não descobri o que era. Não demorou nem meia hora para que o operador abrisse o caixa, nesse momento pulamos no caixa e pegamos todo o dinheiro que conseguimos, creio que tinha mais de R$ 300,00 em minhas mãos. Saímos correndo, mas os sacos plásticos estavam muito apertados e dificultavam nossa fuga, mesmo assim corríamos ao máximo que podíamos. Foi ai que os sacos começaram a rasgar.


Meu comparsa de crime teve um fim lamentável, ele acabou pisando em num pedaço de seu saco plástico, caiu rolou no asfalto, e não conseguiu se levantar a tempo de sair do caminho de uma carreta carregada com cimento passar por cima de seu corpo (os bombeiros tiveram que retirar seu corpo do asfalto utilizando pás).


Vendo o que aconteceu com meu parceiro, fiquei apavorado, mas como não sou burro arranquei os sacos plásticos de meu corpo e sai correndo completamente nu e com o rosto pintado de vermelho pelas ruas. Corri mais de dez quilômetros nessas condições, até que percebi que a policia estava atrás de mim montada em burricos que são animais mais rápidos que eu. Pensei que fosse meu fim. Então vi minha salvação: um pequeno templo da Igreja do Primeiro Impacto.


Entrei na Igreja e encontrei o pastor Adelino, para o qual pedi ajuda. O pastor me vendo naquela situação demonstrou extrema generosidade, me pediu para que colocasse o dinheiro na cesta de ofertas (para que a polícia não o encontrasse) e falou que tinha tudo resolvido.


A polícia chegou ao local minutos depois e para a surpresa deles não encontraram nenhum homem pelado com o rosto vermelho, isso porque o pastor Adelino me deu uma cortina para usar como túnica e me deu uma sacola de palhas de aço para usar como cabelo e barba falsos. O pastor disse então aos polícias que nós dois estávamos ensaiando um teatro sobre a vida Jesus, e eu era o protagonista, ou seja, Jesus, e estava vestido como ele, o rosto vermelho era para representar sangue escorrendo. Os policias que eram muito inteligentes nem sequer ousaram suspeitar do pastor.


Desde esse dia me tornei obreiro da IPI e minha vida mudou completamente. Espero que esse testemunho tenha arrebanhado mais fieis para a IPI.

Avril Lavigne - banda que promove a rebeldia de satanás





Meu nome é Dionson Smith, sou norte americano e membro dessa igreja maravilhosa, glória a Deus. Mas nem sempre foi essa bênção.

O problema
Minha filha, na época com 13 anos, teve problemas de adaptação na escola, talvez porque estivesse gordinha. Por causa disso, ela se isolou e passou a sofrer o bulim. Várias vezes a vi chegar em casa chorando e correr para o quarto.
- O que foi, Danusa?
- Nada, papai, um cisco caiu no meu olho.
Aquilo partia meu coração.

O diabo age no invisível
Não quis forçar ela a ir igreja, porque acreditava que o batismo por imersão deve ser voluntário. Como fui ingênuo, meu Deus: dei corda para o diabo enforcar minha família. Jesus morreu enforcado para nos salvar, eu deveria ter aprendido a lição.

Amizades erradas
Morávamos em um bairro barra pesada na periferia de Texas, uma cidade bonita, mas havia muitos punks (roqueiros mal encarados) na rua, que andavam em gangues, cheios de correntes e pulseiras com espinhos para machucar as pessoas de bem, com camisetas onde se lia Tókio Hotel, Metálica, Nike, I Love NY, Nirvana e outros dizeres (que são nomes das bandas que eles veneram). Minha filha iniciou amizades com gente desse tipo. Que vergonha...

Lúcifer incita a revolta
-Pai, me leva no show da Avril Lavigne?
-Claro, filha, se você se comportar bem. Agora vá preparar meu almoço e limpar a casa.
Nunca que eu iria levá-la, minha esperança era ela mudar de idéia e parar de ser amiga daqueles fracassados. Minha mulher dizia para darmos espaço para ela.
-Pai, o show é hoje. Nós vamos né?
-Poxa, eu esqueci... quem sabe no próximo?
-Não acredito! Eu odeio você!
Nisso ela jogou na parede o prato que estava lavando, que se fez em mil pedaços. Corri atrás dela para a devida punoção, mas ela fugiu de casa.


O fundo do poço
Mais tarde naquele dia me ligaram na hora do culto, disseram que Danúbia havia sido presa e eu deveria buscá-la na delegacia. Lá chegando, me explicaram que ela havia roubado um CD da Avril Lavine. Ver minha filha daquele jeito (toda de preto, com os olhos de guaxinim igual a uma prostituta, algemada, provavelmente drogada) foi o suficiente para abrir meus olhos e começar a agir.


Só Jesus salva

Quando chegamos em casa, dei um tapa com o dorso da mão no rosto de minha filhinha. Logo me arrependi, pois minha mão inchou muito e doeu bastante. Depois de chamar o serviço de desencapetamento da Igreja do Primeiro Impacto, ela foi liberta do mal.   
Hoje minha filha freqüenta o culto do pastor Lawrence e vive uma vida digna de gente decente. Está noiva de um rapaz de bem, temente a Deus, e que sonha em ser pastor algum dia. Gostei do rapaz, pois um homem deve pensar alto.

Glória a Deus

Dionson Smith, servo do Senhor

quarta-feira, 16 de março de 2011

Equívoco Familiar


Pastor Clodoaldo Malafaia.

Meu nome é José Antônio, tenho actualmente 46 anos e resido em Maringá-PR. Há alguns anos fundei ao lado de meu falecido pai um pequeno empório de panificação, onde até hoje fabrico gostosuras caseiras, como pãos de alho e mini-pizzas de variados sabores. Deus deu a benção de abençoar este humilde empresário que vos fala com uma vida abastada de riqueza e fartura: dinheiro no bolso, pilhas de ouro e jóias, um palacete em condomínio fechado e um Rolls Royce importado.

No entanto, não estou aqui para soberbamente enumerar minhas posses, e sim para relevar um problema pessoal que ocorreu há nem mesmo uma semana, e mesmo de pequena importância, travou um abalo sísmico na harmonia de meu lar.

Minha filha Júlia é minha flor-de-lis, menina a quem sempre tratei com muita candura e mimos. Tenho o defeito de dar a ela tudo que ela gosta. Sim, dei Pleisteition, boneca Barbi, roupas de grife, CD do Jonas Brothel Bend, sapatos, bolsas e até mesmo maquilagem, e considere o senhor que a garota nem completou onze anos. Nunca a eduquei propriamente, pois tinha pena - saliento Provérbios! ("O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.", Provérbios 13:24). Não há trecho que mais sapiamente resume a importância da didática da "vara". Cresceu Júlia como uma folha no vento, sem qualquer rigor da parte do pai, pois minha esposa por mais amorosa e cristã que seja, é imperfeitíssima como todas as moças.

Um dos defeitos mais irritantes de Júlia era sua mitomania. De toda situação ela escapava com histórias mirabolantes. Quando quebrava um copo ou brinquedo, culpava o cão; às vezes nos surrupiava dinheiro para doces e guloseimas, e inventava ter achado uma nota de cem na rua. Como diz a Bíblia, o diabo é o pai da mentira, e esta minha menina, na inocência pueril, também cometia abominações satânicas a mentir a seus pais.

Sabia eu que esta influência não advinha dos colégios. Por amar tanto Júlia, poupei-a do aborrecimento das escolas comuns. Mas como gostaria de educá-la, chamei para suas primeiras séries um professor evangélico de nosso conhecimento, que a preço bem camaradinha lecionou as belezas da Bíblia e das ciências de Deus. Contudo, este professor a quem me refiro (Prof. Jaiquel Barbas) viajou à Amazônia para converter indígenas, e encontrei-me com as calças na mão (como diz o popular!) sem ter educador à vista para orientar minha dócil filhinha.

Ao conversar sobre isso com Pr. Clodoaldo, que andava em Maringá para resolver umas pendências na OAB (onde é altamente conceituado), ouvi sua orientação sobre seu primo Roberto, que fizera licenciatura na Inglaterra e já dera muitas aulas particulares. Com muita alegria, prof. Roberto Malafaia passou a lecionar a meu único rebento sobre as maravilhas prodigiosas do mundo, as ciências, a matemática, as artes, etc etc.

Alguns dias depois, fiquei assombrado diante do que minha menina me contou. Com os olhos em lágrimas, me disse que Roberto tocara seu corpo e dissera palavras indecentes enquanto estavam a sós. Enérgico, levantei-me, como se as energias fossem fugir de meu corpo. Onde já se viu mentir sobre Roberto, evangélico e obreiro matrimoniado, indivíduo exemplar? Nunca na vida tive tanto intento de puni-la com a cinta, para que não mais dissesse tão vis calúnias a respeito de homem tão gentil. Passei um sabão, mandei-a deitar sem jantar, briguei também com minha esposa (que também acredita nessas mentirinhas de criança), tomei o carro e saí para esfriar a cabeça.

Pr. Clodoaldo, mais tarde, elucidou o mistério: fui eu o culpado de ter menina tão desobediente. A vida inteira cultivei-a com bens do capitalismo, os brinquedos, os lanches, os electrônicos, as roupas chics, e foram estes o agentes do diabo em minha residência. Encarecidamente desculpei-me para ele e pastor Roberto, a quem também soube das calúnias, que me perdoaram gentilmente. Para que isto não ocorra mais, estarei duplicando, triplicando o valor das aulas, e reforçando também o vínzimo.

Espero Jesus que um dia minha filha largue de blasfemar contra homens de Cristo e comporte-se como decente, pois ainda tem quatro anos para o matrimônio.

José Antônio

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Baleia Possuída


Pastor Clodoaldo Malafaia.

Nos idos dos anos 95 ocorreu a febre da baleação ilegal. Meu bom amigo, José Torrinhas, prometeu-me um emprego de alta remuneração e de serviço mole: conduziríamos um barco pesqueiro de sua propriedade, o Antúrio do Oceano, herdado de um falecido tio, e navegaríamos por alto mar à caça destes animais tão valiosos. Desempregado e desesperançado, agarrei a promessa a pronto estado, deixando a terra para ingressar nas desventuras desta atividade.

Na costa do Brasil há mesmo muitas baleias, e são animais de natureza gentil, quase tontas: rendiam muito óleo e carne, que de Santos seguiam contrabandeados para o Japão, onde são iguarias assaz apreciadas. A grana era boa de verdade. Se não fosse pelo IBAMA, seríamos ricos, autênticos magnatas da pirataria baleeira.

Quando expandimos o negócio, convidou Torrinhas à tripulação um colega antigo, Arceu Valadares, evangélico rigoroso. A presença de Arceu era para mim enfadonha. Quando à noite sentávamos à meia luz da lua para jogar baralho e tomar cerveja Brahma, Arceu nos aporrinhava com assuntos de religião. "Truco é coisa do diabo", "álcool é a droga dos tolos", etc. Muitas vezes me zangava com o dócil Arceu e zombava de Deus e da religião, dada à agnose de meu coração. Mas durante o dia, era ele trabalhador e metódico e ao lado de nós caçava baleias a granel. Certas vezes temíamos mesmo que a embarcação cedesse ao peso da carga, tamanha a fartura de carne e óleo.

Um dia, contudo, a natureza preparou sua revanche. Fui acordado por ruídos de um trambolho descomunal que abalroava o casco, tentando pôr-nos a pique! Para nosso espanto, um mamífero imenso a rugir monstruosamente deslizava ao redor de nossa pequena embarcação, já danificada. Arceu correu ao arpão, enquanto o resto de nós continha os danos; valente e diabólica, a baleia não hesitou. Avançou contra onde ele se encontrava e saltando como naquela fita Free Willy abocanhou o pobre homem, carregando seu corpo até o fundo do mar, ocultando-se por fim no azul absoluto.

O Antúrio do Oceano ainda flutuava e continuamos viagem. Naquela noite, todavia, fui assombrado pelo mais fantástico sonho: uma voz mordaz e agressiva discutia e fazia zombarias. Para meu espanto, era a baleia assassina, que devorou nosso colega Arceu, que tinha gestos humanos e falava com eloquência, presente nos meus sonhos tão viva como se ali estivesse. Mais atônico fiquei quando descobri, entre os pertences de Arceu, uma Bíblia com referências as citações no livro de Marcos, Mateus e Lucas, do episódio em que Jesus exorciza os demônios de homens e instaura-os em porcos virgens de alma, que então correm à água.

Compreendi naquele momento que a baleia que assassinou meu amável colega fora tomada por espírito maligno de mesma similaridade. Terrificado de medo destes animais encostados que habitam no oceano, pedi à José Torrinhas que me desse minha parte, que em outra embarcação jamais desejaria pisar.

Três depois, contudo, algo ainda mais incrível aconteceu. Por virtude de Deus que há no céu, reencontramos a baleia assassina a singrar pelos mares, desapercebidamente. Arpoamos a maldita de imediato e comemoramos calorosamente: "vingamos Arceu". Ao abrir seu ventre, avistamos Arceu desacordado, com as roupas de corpo, ensopado de âmbar e sal marinho. "Arceu está vivo", gritou José Torrinhas.

Como na história de Jonas, também Arceu passou três dias no ventre de um peixe (com a permissão de Deus) e ali habitou vivo. Em razão deste evento milagroso, deixamos a caça baleeira e voltamos em terra, totalmente convertidos.

Desde então somos ministros da IPI de Guarulhos. Arceu diversas vezes contou esta fantástica história que já converteu dúzias de incrédulos. José Torrinhas e eu, também pastores fortemente conceituados, somos testemunhas desta maravilhosa obra do Senhor. Ressalvo que a beleza deste testemunho não deve ofuscar os perigos dos animais tomados por espíritos malignos, que são muitos. Devem os irmãos atentar a estes seres diabólicos; os descarregos hoje já cobrem os espécimes animais, sobretudo os domésticos, cães e gatos furiosos e sádicos, que podem ser curados de tais maleitas espirituais.

Pastor Oswaldo do Lago
Igreja do Primeiro Impacto, Guarulhos

sábado, 12 de março de 2011

Professor Assediado, hoje Educador Recuperado

Pastor.

Sou Otaviano Prestes, graduado em licenciatura e matemática.

Como os homens ambiciosos que tem propensão ao conhecimento das ciências laicas, possuía-me a soberba e todos os outros sentimentos malignos que nos afastam de Deus. Estas condições minhas de espírito facilitaram que errasse meu passo no caminho do Senhor e deixasse-me desvirtuar por influências satânicas.

Em meados de 2006 lecionava eu em um colégio católico. Tratava-se de um instituto particular caríssimo, onde apenas as mais elevadas camadas da sociedade arcavam com os custos de mensalidade. Jamais me incomodei por ser uma escola orientada por religião - pensava eu, em desvairada ilusão, que todas as seitas eram caminhos honestos de espiritualidade.

Era na época um jovem magistrado inexperiente e ingênuo, sobretudo ignorante das malícias práticas. Para piorar, distinguia-se claramente dentre o corpo docente: andava pelos vinte e cinco anos e praticava jiu jitsu há quase uma década. Impressionara a certos estudantes a aparência atípica de um professor, com constituição atlética e bem marcada. Olhares e comentários surgiram a meu respeito, principalmente dentre as mocinhas; neste grupo em particular, florescia excepcionalmente a figura de uma garota mui atraente de dezesseis anos, cujos gestos eram mais exacerbados, a que todos tinham por Angélica.

A primeira vez que soube disso foi ao interceptar um bilhetinho que ia de um lado a outro da sala. Corei imediatamente ao ler a mensagem redigida, elogiando-me diretamente com grave conotação sexual. Mandei Angélica à diretoria, mas minha cabeça não encontrou sossego; passei o dia todo amargurado, pensando nas palavras chulas contidas na cabeça perversa de uma estudante colegial. Por um desvio de caráter, também em mim surgiu afeição, uma afeição doentia, pois era também Angélica uma donzela formosa e mui bem constituída com seu corpo adolescente curvilíneo. Uma nuvem de pensamentos sexuais me atormentou com deveras intensidade. Tentei de tudo para esquecer o ocorrido.

Uma semana depois, no fim do expediente, ao dar ré em meu Astra Sedan 2.0, não percebi a presença de um transeunte que caminhava no estacionamento. Uma voz feminina acompanhou um baque metálico. Aturdido, saí do veículo apenas para descobrir que acidentalmente acertara Angélica. Ela gemia exageradamente, como se houvesse sofrido luxação ou fratura. Ofereci-me para transportá-la para uma clínica, mas Angélica recusou-se, reclamava de dor, mas dizia que isto seria demais atribulação para tão mínimo problema. Avisei a ela que como esportista, conhecia os procedimentos de primeiros socorros em casos de lesão muscular ou óssea e voluntariei-me para os cuidados médicos iniciais. Angélica então abriu o fecheclér e livrou-se da calça jeans, para meu espanto, ficando semi-nua à minha frente no estacionamento vazio.

- Se o senhor não fizer amor comigo, falo a todos que me estuprou.

O trágico dilema encerrou-se no ato consumado. Sim, pastor, numa sociedade em que defende-se com tanta veemência os direitos da mulher, um homem é forçado a sofrer chantagens deste calibre. Após o fim da relação, que ocorreu mesmo dentro de meu veículo, fui acometido por sentimentos conflitantes.

Seguidamente Angélica reaparecia para mim e a mesma chantagem se repetia. Fui forçado muitas vezes a manter relações com a garota, apenas para calar o seu espírito malévolo.

Torturado pela vergonha e pela culpa, figurei uma idéia que resolveria para sempre meus problemas. Comprei de um colega de academia uma pequena quantidade de canábis (maconha) e plantei junto aos materiais de Angélica. Na saída do colégio, fiz uma denúncia anônima e a diretoria certificou a veracidade da acusação. Como já esperava, Angélica foi expulsa, mas não calada. Mentiu a todos que eu a atropelei e a abusei sexualmente, entre outras calúnias.

- O que o senhor tem a dizer sobre isso, sr. Otaviano? - indagou-me a diretora.

- Está claro que esta garota está sob efeito de narcóticos!

E este argumento também satisfez a polícia. Um dos cabos da PM, Leôncio Tavares, era evangélico e obreiro na IPI, e diante da densidade do equívoco, explicou-me que acontecimentos como este eram muito comuns. Frequentemente em descarregos espirituais descobria-se que homens (muitos deles apóstolos e pastores), falsamente acusados de estupro, encaminhavam-se à perdição em razão de humanóides como tal. Junto com lições tão valiosas, anexou o endereço e telefone da Igreja do Primeiro Impacto, onde vim a conhecer o pastor Clodoaldo Malafaia, um ministro de Deus amplamente conceituado. Este detalhou-me em minúcias os perigos de matricular jovens em colégios católicos, onde valores libertinos são pregados abertamente. Neste mesmo dia, ofereceu-me uma proposta de emprego, que acatei de imediato.

Desde então leciono no educandário da Igreja do Primeiro Impacto, instituto aprovado pelo MEC.

Otaviano Prestes

quinta-feira, 10 de março de 2011

Gato de Satã

Esses dias meu filho trouxe para casa um gatinho de rua, que estava sujo, com fome e com frio (anda chovendo muito por aqui). Pediu para mim e para minha mulher para ficar com o bichano, e nós, após uma breve conversa, decidimos deixar o garoto cuidar de felino.

- Afinal, ele também é uma criaturinha de Deus, disse eu.

Meu filho ficou muito feliz com a notícia, e tratamos de comprar comida, dar banho e levá-lo ao veterinário para dar vacina (foi o que minha mulher disse que deveríamos fazer, “pra não pegar raiva”, segundo ela; acho que gatos não vacinados ficam mais chatos, miando e cagando por toda a casa, o que certamente deixa qualquer um com raiva, ou pelo menos nervoso).

Acontece que passado alguns dias, Aarão (esse era o nome que demos ao gato) começou a arranhar os móveis da casa, a destruir o estofado do sofá, a pular nas minhas pernas quando eu passava por perto, enfim, um inferno. Achei que havia algo estranho com o animal, mas minha esposa disse que era perfeitamente normal, que os gatos eram assim mesmo, e blá blá blá, não costumo dar muita atenção ao que ela fala, afinal as mulheres não sabem de muita coisa e falam só por falar.

E fiz bem em não escutar, porque estava certo. Aqui em casa temos uma reprodução da Santa Ceia entalhada na madeira, e o gato deu pra ficar afiando as garras bem na cara de Jesus nosso Senhor. Um ultraje. Peguei o bicho pelo rabo, botei ele dentro de uma sacola e taquei fogo, já pra preparar aquela criatura demoníaca para o inferno que o esperava. Onde já se viu cometer um desrespeito desses com O Filho de Deus?!

E ainda dei uma surra no meu filho pra ele aprender a nunca mais trazer as coisas do Diabo pr dentro de casa, bem como na minha mulher, pra ela aprender a educar nosso filho direito.

Fica então o aviso, antes de arrumar um bicho de estimação, verifique se ele não está possuído pelo Capiroto.

A paz.

Ex-medico e ex-espirita convertido



Eu odiava os evangélicos por que eles sempre atrapalhavam os tratamentos dos meus pacientes, mas no fundo eu tinha inveja por que eles curavam as pessoas de verdade, diferente de meus remédios.
Naquela época eu recebia patrocínio das empresas farmacêuticas para receitar remédios sem os pacientes estarem doentes, por exemplo: Se um paciente ai ao meu consultório e falava que sofria de convulsões, confusão mental, depressão e distúrbios temporários de memória, sintomas claros de possessão espiritual, eu diagnosticava-o com epilepsia e lhe passava um remédio caríssimo. Todos os médicos têm esses acordos.
Eu sempre abusava de minhas pacientes, diagnosticava uma mulher sadia com uma doença grave infecciosa e a internava em quarentena, durante a noite eu abusava da moça, elas estavam sempre sedadas e nem percebiam. Eu filmava tudo com meu celular e compartilhava com meus colegas médicos durante o intervalo, todos nós fazíamos isso, alguns até com homens e crianças.
Simbolo da medicina, clara referencia à serpente .

Eu dizia que era católico, mas na verdade eu era espírita Kardecista, toda sexta-feira de noite eu ia para o terreiro aqui da esquina da minha casa, lá nós jogávamos tarô apostando e fazíamos uma oferenda de farofa com aguardente para Yemanjá, tudo isso regado a drogas pesadas, era assim que preparávamos nossos corpos para receber as entidades, o pai-de-santo entrava em transe e distraia a todos, então uma entidade qualquer entrava no corpo dele e ele fazia uma encenação, enquanto todos estavam distraídos eu sorrateiramente roubava todo o dinheiro da carteira dos outros espíritas do terreiro, depois eu, o pai-de-santo dividíamos o dinheiros, uma ficava com uma parte e o pai-de-santo dividia o resto com a entidade.
Aplicando esses golpes nos pacientes e nos frenquentadores do terreiro fiquei muito rico, e certo dia, na hora de dividir o dinheiro com o pai-de-santo, tentei aplicar-lhe um golpe, fiquei com a maior parte para mim, mas a entidade viu o que fiz e avisou ao pai de santo, que na mesma hora lançou uma macumba em mim. Eu sai tranquilo de lá achando que tinha sido esperto, mas nem sabia que tinha sido amaldiçoado. 
No outro dia, estava no meu consultório acendendo meu cigarro de maconha, como todo médico, quando chegou um homem belo, forte e trajando um terno Armani preto, ele trazia sua linda e jovem mulher, que havia tropeçado e batido a cara num pedaço de madeira varias vezes. Eu já ia passar um remédio caro quando aquele homem se aproximou de mim e gritou: EM NOME DE JESUS! Era o Pastor Olemário Pereira, que apesar dos seus não aparentes 82 anos me derrubou com uma rasteira baiana e começou a ali mesmo a realizar uma sessão de descarrego. Depois disso eu não me lembro de mais nada, mas quando acordei eu me sentia bem melhor, o Pastor me contou que o encosto pomba-gira cigana tinha fugido do meu corpo levando junto o dinheiro que eu tinha roubado do pai-de-santo e meu relógio Rolex.
Ele começou a falar belas palavras em línguas e me contou sobre uma instituição maravilhosa chamada: Igreja do Primeiro Impacto. Ele também me alertou dos males do espiritismo e disse para eu nunca mais me envolver com essas forças perigosas. Eu contei a ele como eu enganava as pessoas com a medicina e como estava arrependido. Na mesma hora o Pastor me perdoou e agendou o meu batismo na piscina sagrada. Como havia parado de enganar as pessoas fiquei sem emprego, mas o Pastor me chamou para ser obreiro na Igreja do Primeiro impacto, disse que eu tinha um talento natural.

Fazem apenas dois anos, mas já encontrei uma esposa evangélica e formamos família, hoje estou esperando nosso terceiro filho. Nossa vida prosperou tanto que até consegui comprar do Pastor um Rolex igual ao que eu tinha, ele fez um preço especial para vinzimista.

Ipod, arma de Satanás

Ola a todos os fiéis da Igreja do Primeiro Impacto. Meu nome é Maria Rita de Oliveira esto escrevendo essa carta pro pastor Fulgencio pra ele escreve tudo no computador e deixa as coisa que a gente escreve mais bonita pra que todo mundo veja as graças e milagres que alcancei.

Eu nasci em uma família católica onde pouco pude aprender sobre o verdadeiro amor de Jesus, mas mesmo assim Deus me deu uma vida cheia de saúde. Tanto que com 18 anos já estava casada e com dois filhos lindos Nataliana e Natanaelson.

Depois de casada continuei morando com meus pais, em uma casa pequena, mas muito aconchegante, já que éramos seis irmãos e todos depois de casados continuaram morando lá. Meu pai era um homem abençoado por Deus, apesar de ser católico. Tão forte era sua fé que ele fazia o milagre da multiplicação, já que todos na nossa casa (19 pessoas) eram sustentados somente com sua aposentadoria.


Mas nesse ninho de felicidade o capiroto armava mais um de seus planos para destruir uma família feliz. Depois do Natal de 2007, nossa família começou a se desentender e a brigar entre si, todos estavam nervosos, nos seus rostos podíamos notar marcas de cansaço e falta de sono, tudo isso era causado, inconscientemente, por apenas uma pessoa, meu querido sobrinho Josué. Depois daquele Natal Josué começou a roncar tão alto que ninguém conseguia dormir, a casa literalmente tremia. Mas o pior de tudo era durante a madrugada quando abatia em Josué uma enorme crise de gases, seus gases eram tão fétidos que até as plantas que tinha em casa morreram, até mesmo meu pé de comigo-ninguém-pode amarelou e secou.


Quando chegou o ano novo de 2008 ninguém em casa quis comemorar, todos estavam de mal humor. Eu não aguentava mais aquilo! Procurei ajuda de médicos, mas nenhum conseguiu curar o mal de meu filho, diziam que era intoxicação alimentar, vejam só insinuavam que eu tinha dado veneno para meu sobrinho. Até que uma amiga minha, a Jurema, me falou das curas da Igreja do Primeiro impacto. No começo não tive muita fé na veracidade das curas realizadas por seus pastores, e hoje me arrependo muito de ter cometido tamanho pecado.


Durante uma sessão de descarrego, o Pastor Fulgêncio disse que o capiroto tinha possuído meu filho por intermédio de um de seus instrumentos. Mas eu não sabia qual. Resolvi procurar em casa, fiz uma verdadeira faxina em casa, até que finalmente toda a verdade foi revelada! No dia de Natal Josué ganhou um aipode (um aparelho supostamente para se ouvir musica) de presente de seu tio Mario esse objeto de Satã estava em baixo do travesseiro de meu filho. O pastor Fullgencio me explicou que esse objeto era uma arma do capiroto feita para corromper os jovens, a começar pelo seu símbolo que é uma maçã mordida, representação da rebeldia de Eva que comeu o fruto proibido.

Ele me disse ainda que pelos fones desse objeto saíam mensagens subliminares perturbando o sono de Josué e fazendo ele roncar daquela maneira, e como foi algo comprado no Paraguai uma legião de demônios foi trazida consigo, esses demônios por algum motivo se acomodaram nos intestino de meu sobrinho fazendo ele ter aquelas crises noturnas. O pastor recolheu o objeto maldito para que fosse destruído, nunca mais ouvi falar daquela porcaria. E isso foi o suficiente para curar Josué e fazer com que todos em casa se convertessem.


Por fim quero agradecer a IPI por tudo, nesses três anos de vida em Cristo só tive bênçãos, tenho agora quatro filhos, e meus irmãos também aumentaram a família, tanto que somos vinte e três evangélicos sob o mesmo teto.


A Paz.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Deus me Puniu Por Consumir Viagra

Pastor Clodoaldo Malafaia.

Meu nome é Virgolino, tenho 53 anos e sou natural do interior de Minas Gerais. Sou casado há 37 anos com uma esposa evangélica e elevada em Cristo (graças a Deus) e com ela tive 14 filhos abençoados: Jamanta, Marciana, Elvis, Jerumim, Jonlenon, Uiliam Boner, Abelarda, Virgolino Jr, Josenilda, Barruã, Ribamar, Cristiano Ronaldo, Rambo e Jabulani. Nesses anos todos nunca faltou-nos nada, pois sempre nos orientamos pela Palavra de Deus, e vinzimamos assiduamente.

Pastor, sempre procurei viver nas mais exatas normas cristãs. Nunca usei preservativo ou qualquer método anticoncepcional; exerci o ato sexual como foi definido por Deus, para estritos meios reprodutivos, e ao lado de minha mulher estabeleci uma numerosa família.

Mas mesmo sendo muito macho, fui afetado por um problema que a gente vê na TV, mas nunca pensa que pode acontecer conosco. Não conseguia mais, na intimidade, fazer a pipa subir, se é que o senhor me entende. Sentia-me deveras vexado. Como pode eu, um homem macho, faltar nessa hora? No desespero, cheguei até a me consultar com um pai de santo no terreiro espírita. Veja até onde vai um homem de Deus.

Certo dia, Jabulani, minha caçula, chorava muito e virou a noite acordada.

- Amparo, vou trazer algo pra neném dormir.

Fui atrás de aguardente, mas encontrei o boteco fechado àquela hora da manhã. Por isso passei na farmácia para encontrar um equivalente médico.

- O senhor tem algo pra criança dormir?

O farmacêutico me receitou Valium sossega-leão em cápsulas, comprei na bancada e enquanto ele embalava, distraí-me com uma destas propagandas. Era a imagem do Pelé comentando sobre "problemas na cama". Perguntei ao balconista:

- O doutor que me perdoe, mas meu primo me pediu também pra comprar estas pílulas do Pelé.

- Está bem, não faço pergunta, vou pôr uma cartela pro senhor, que já basta.

Ajuntei os medicamentos e esperançoso retornei à minha residência, imaginando a noite de touro que teria com minha mulher. Para garantia, tomei logo a cartela toda, engoli com cachaça e deitei à espera do efeito. Em poucos minutos senti o corpo enebriado, tendo os efeitos que desejara. Minhas intimidades serão poupadas, mas no meio do ato senti uma taquicardia terrível, levei a mão ao peito e desmaiei na cama, com dor tremenda. Sim, Deus me fulminara com um ataque do coração, em razão de meu pecado de consumir este medicamento Viagra.

Durante duas semanas fiquei hospitalizado e recebi cuidados médicos; tomado pela vergonha, não contei a médico algum o estimulante que tomara no dia do ataque.

Conversei mais tarde com pastor Emerson. Ele, um homem muito sábio, já tinha separado este trecho com marca-texto, tão repleto de sabedoria bíblica. No livro do Apocalipse, capítulo 21, versículo 8:

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte."

A fornicação, ato sexual para obter prazer, é pecado imperdoável. Devem os irmãos respeitar a lei de Deus.

Virgolino

terça-feira, 8 de março de 2011

Two and a Half Men

Zapeava a televisão na semana passada e acabei encontrando, por acidente, este novo show que anda sendo exibido. O título curioso foi suficiente para chamar minha atenção. Traduzido literalmente, significaria "dois homens e meio". Hoje em dia dizem as mais infames barbáries, mas esta é peculiar. O que seria meio homem? Um homem que comporta-se como mulher, veste-se, adorna-se, tem relações sodomitas? Intrigado com esta questão, fui mais a fundo.

O show conta a história de Charlie e Alan Harper. Os dois são símbolos de famílias destruídas: Charlie é um libertino, mantém múltiplas relações, muitas vezes com mulheres casadas (ato condenado estritamente no 10º mandamento), outras vezes com prostitutas (também pecado terminal: 1 Tessalonicenses 4:3 “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.”). Embora não haja nada em seu comportamento admissível ou exemplar, é tido pelos personagens como símbolo da esperteza e da boa-vida, construindo nas crianças o conceito de que é "bacana" desobedecer a Deus. Tem uma péssima relação com a mãe, viúva e seguidamente desquitada, e com o irmão faz pilhérias e atos de maldade. A platéia compartilha do escárnio.

Alan Harper é um quiroprático (charlatão, aproveitador) separado da esposa e pai de Jake. Entre o tio e o pai, o garoto recebe uma saraivada de péssimos conselhos, comportando-se de maneira sexual e desobediente (o que diretamente infringe o 5º mandamento: "honrarás pai e mãe"). Alan é um moleirão: deixa-se dominar pela esposa, sofrendo em suas mãos mesmo após um desquite tumultuado, óbvio reflexo da falta de postura como marido. Devem os irmãos lembrar-se que mesmo um mau exemplo pode servir de exemplo: pulso firme no matrimônio é mais que essencial. O marido que não pune sua esposa mostra falta de amor.

As cenas retratadas por esta série estadunidense chegam ao ridículo: em um episódio, Charlie ingressa em uma seita satânica; em outro, leva o irmão a uma festa guei, fingindo que este é seu parceiro homossexual; em determinado programa, vão a um velório e fazem gozação da esposa do morto ("Não oprimais a viúva nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, e não trameis em vossos corações maus desígnios uns contra os outros." (Zacarias 7,10)).

Recentemente, o ator Charlie Sheen envolveu-se em escândalos, revelando que usufrui de crack, promiscuidade e homossexualismo.

Não há dúvidas porque esta série é tão popular. O infortúnio, a maldade e o pecado são reflexo de falta de Deus. Reflexos de uma sociedade em declínio. Devem os irmãos vinzimar e orar, nesta ordem.

Pastor Clodoaldo Malafaia
pastor, teólogo e advogado fortemente conceituado na OAB

sábado, 5 de março de 2011

Tião Caminhoneiro

Pastor Clodoaldo Malafaia.

Entre meus defeitos afirmo que sou um pouco vaidoso. Sim, gosto de roupas de grife, bons sapatos e adereços, ficar em alto estilo - pratico também exercícios anaeróbicos com galão de água em minha residência, pra ganhar tônus e o mulherio. Mas o espelho é um antagonista poderoso: não pude notar o reflexo proeminente de minha barriguinha. Estar no sobrepeso me incomodava. Não gostava de me sentir fofinho, malhava já fazia duas semanas e sentia os braços ganhando uma certa massa: mas e o abdôme? Para dar um fim na pança inconveniente, iniciei a prática de esporte, pois como dizem, esporte é saúde.

Combinei com meu tio e seus amigos e fomos bater uma bolinha. Na hora decepcionei: sou mesmo perna-de-pau. Não acertava nada. O único que me estimulava era o centro-avante Tião Suassuna, caminhoneiro e obreiro. Era um destes ex-gueis curados no Evangelho, extremamente macho, viril. Possuía cinquenta e tantos anos mas aparentava ter muito menos. Incrível como um homem destes não arruma esposa, pastor, mas vai saber.

Depois do jogo, Tião Suassuna veio ter comigo. Conversamos muito. Não falamos de religião ou coisas assim, tratávamos de assuntos de macho: musculação, atletismo, moda masculina, etc. Os interesses em comum em muito surpassavam a tênue diferença de idade (eu na época possuía dezessete anos), e laços afetivos permanentes estabeleceram-se entre nós dois.

Um mês depois do primeiro jogo, no caminho de volta, Tião ofereceu-me carona em seu Scania. Veículo possante, acostumado a atravessar sertão de ladeira, estrada esburacada, salpicada de cascalho, lamaçal e tudo mais que Deus põe no mundo. O campo ficava a apenas 3 km de minha residência, mas Tião avisou que havia acertado um compromisso anterior; aceitei e aproveitei para dar uma volta na estrada. Incrível, mas mesmo um caminhoneiro experiente às vezes se engana, e passamos três horas perdidos no meio do mato. Quando já estava muito escuro, acontece o pior. O caminhão morre.

- Não dá pra voltar?

- Não. Mas não se aveche, menino, pernoitamos na estrada e amanhã, tudo novo.

Gostava de sua companhia e não me incomodei. Por sorte o caminhão de Tião morreu em uma ladeira a poucos metros de um motel e ele pôde soltar o freio de mão e estacionar o bichão na vaga. Mas por azar, pastor, o motel estava cheio. Restava apenas um quarto. Combinamos que por razão de hombridade, estava tudo certo, mas ele dormia no tapete e eu na cama. Tião serviu-me um chá bem doce e então adormeci tranquilamente; dezesseis horas depois estava desperto e sadio, entramos no caminhão e nos mandamos. Passada uma hora de nossa saída, algo me incomodava.

- Tião.

- Quê, menino?

- Tô com uma dorzinha aqui, localizada...

- É...? O que?

- Na traseira.

- Hehe. É culpa do assento do caminhão. É duro mesmo.

De fato, pastor, todas as vezes em que andava no caminhão de Tião, sentia essa dorzinha no bumbum. Mas o gostoso é ter o vento no rosto, essa sensação de liberdade e masculinidade que só é propiciada pelo ofício da fretagem. Nas férias, passeei pelo Brasil inteiro ao lado de meu bom amigo. Até conheci sua família em Pelotas, e o local onde ele costumava trabalhar no tempo da doença guei, a clínica de estética Biutiful Hair. Oro muito para que os funcionários de lá também um dia reencontrem o caminho da retidão, como meu leal amigo.

Contei outro dia a Tião que tenho anseios breves de me tornar caminhoneiro. Veja bem: dá respeito, alegria e além do mais, não precisa de muito estudo. Suassuna fez só até a quarta-série, e eu já fecho o segundo grau. Com esse curriculum, viro doutor em fretagem.

Gustavinho

quinta-feira, 3 de março de 2011

Quero Consertar Minha Mulher

Pastor, vê se eu aguento.

Semana passada voltei do trabalho, cansadíssimo, com as mãos sujas de graxa, requisito de meu trabalho de mecânico. Deitei na poltrona, relaxei e apoiei os coturnos na mesinha de vidro sobre nossa toalha de caxemira chinesa. Nisso vem minha esposa, Adrilene, toda esbaforida, reclamando de tudo, chiando de serviço doméstico, enfim, aquela papagaiada de mulher. Como bom varão, dei-lhe um berro no ouvido avisando que eu já fazia muito serviço e ela não prestava nem pra passar vassoura na sala, fiz menção de dar um tabefe e então ela se foi. O pior é esta mulher inventando desculpa, pastor: serviço do-lar é mole, quero ver se Adrilene aguenta um dia na oficina. Na hora da janta, adivinha só? Não fez nada. De novo pensei em agredi-la. Meu vizinho da frente é policial e católico, outro dia baixou aqui, vindo falar de direitos da mulher e outras asneiras, por isso penso três vezes antes de educar minha esposa. Às vezes escapa o ato impulsivo, sou mesmo pavio curto, mas é esse estresse, corrupção, efeito estufa, etc.

Enfim, fui ao pé-sujo do bairro comer um xis-beicou com batata frita, juntar com os amigos e pôr o papo em dia.

- É isso aí, Isaías, vida de casado é um martírio.
- Vai morrer sozinho, Arlei?
- Não, mas contrato as profissionais, 'cinquenta conto' a noite e não torram a paciência.

Arlei era também protestante, mas meio desviado, era da altivez de um rapagote e costumava juntar com estas mulheres da vida. Muitas vezes depois de educar minha mulher pensei em vingar-me dela com outra, traição sabe, mas não tenho coragem. Sou excelente esposo e me dói a honra esses assuntos de adultério e libertinagem.

Outro dia, cheguei mais cedo em casa e Adrilene lá não estava. Perguntei às redondezas e Cláudia, minha vizinha, esclareceu:

- A Dri anda vendo um médico.
- Médico? Mas médico de que?
- É medico da cabeça. De louco.

Pois é, na hora também não entendi nada. Fui a nosso quarto, meti a mão em sua gaveta, revirei todos os objetos pessoais, até aparecer este cartão amarelado com as iniciais: Doutor Mauro Teixeira, psicanalista. Alguns minutos mais tarde, Adrilene voltou em casa, transtornada com estes ridículos préstimos das atividades médicas.

- Como foi o doutor?
- Mas que...?
- Não se faça de besta, mulher, ando sabendo de muito aí.
- É terapia, está na moda, toda atriz e cantora faz. É muito bom pra aliviar a depressão.

Pastor, sou da época em que se curava depressão com soco na narina, cotovelada na omoplata, jiu jitsu no umbigo, etc etc. Nunca imaginei ter minha esposa adepta destas modernidades estúpidas.

- Foi me culpar pro médico, é?
- Eu falo de tudo, e sim, falo de você, às vezes.

Fiquei possesso, pastor. Neste momento por um acaso misterioso do destino minha esposa "escorrega em uma casca de banana" e bate a cabeça na cama, tem múltiplos traumatismos e é hospitalizada.

É difícil ser um marido edificado. Mas não desisto. Um dia endireito esta mulher.

Isaías Wagner

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mônica: O Fruto Proibido

Pastor Clodoaldo Malafaia.

Quando completei 19 anos aconselhei-me com o senhor sobre qual rumo tomar em minha vida. Creio até hoje que tomei uma escolha sábia ao abdicar de meu segundo lugar no vestibular de química e ingressar de cabeça na carreira de obreiro, que opera para Deus e não para os meios alquímicos de Satanael. Pois bem, nascido e crescido na roça, custearia-me muito ter de tomar 4 conduções apenas para chegar à igreja todos os dias, atividade que já fazia nos domingos. Para evitar isto, aluguei um pequeno apartamento.

Confesso que embora já fosse barbudo e educado pelo braço de ferro de meu pai, ainda tratava-me de um matuto que via com olhos inocentes certas coisas pecaminosas no mundo. Era BV e virgem, jamais tocara em moça alguma e minha compreensão máxima das perversidades carnais advinha dos comerciais de cerveja que intercalavam os programas evangélicos na TV. Por minha ignorância, admiti a entrada do Sinistro em meu lar.

Como sempre, lobo na pele de cordeiro, no caso, uma pele mui bronzeada e corpo torneadíssimo: era a jovem estonteante que há 3 anos morava no apartamento em frente.

Ela me viu pela primeira vez ao retornar do clube, trajada de micro-saia, óculos escuros e marcas de bíquini sobre um tomara-que-caia apertadíssimo. Eu, por um estúpido desvio, já havia espiado seus movimentos. Não sou de me gambar, mas sou mesmo um rapaz galante, alto e forte, e isto despertou nela sentimentos de atração.

- Ah, você deve ser o novo morador.

- Sim, sou Edilei Penteado.

- Apareça qualquer dia em meu apartamento, Edilei.

- Pode deixar, moça.

- Haha, não me chame disso tonto. Sou Mônica.

Pastor, eu sempre imaginei que os encontros das moças com os rapazes fossem muito menos promíscuos. Desconhecia ainda como eram feitos os bebês, pois meu pai rasgava esta página de meus livros junto com as da teoria da evolução. Imaginei que Mônica desejasse apenas minha amizade, e que aqueles sentimentos loucos que eu tinha em sua presença eram azia e enxaqueca da buchada do Bar do Nelson. Infelizmente, não. Mônica era como bruxa e largou sobre mim um feitiço de encantamento.

Por minha própria timidez, não cheguei a visitá-la, propriamente. Deixei a cargo do destino. Não entendo a razão, mas três dias após Mônica ir ao supermercado e trazer um saco de Caravelas 5 kg, faltou açúcar em sua residência.

- Você tem, Edilei?

E dei-lhe uma caneca cheia. No fatídico dia, jorrava água de minhas torneiras, mas ela foi interrompida no meio do banho e apareceu perante minha porta, totalmente molhada e enrolada em toalhas:

- Acabou a água em minha casa, posso terminar o banho aí?

- Ora, acabou? Vou reclamar com o síndico!

- Não, esquece. Eu disse água? Falava da resistência do meu Lorenzetti Blinducha que acabou de queimar.

Como queria conquistar a simpatia da vizinhança (e crescia em mim uma doentia afeição por Mônica) permiti que terminasse seu banho em minha casa, mesmo que fosse uma mulher semi-nua não-evangélica. Dez minutos depois, estava eu organizando meus vinis e ela entrou no meu quarto, totalmente nua. Tentei cobrir meus olhos, mas meu instinto de bicho clamou o contrário, assim não resisti em encarar aquela visão demoníaca de seus fartos seios.

Neste momento Mônica caiu sobre mim e iniciamos os atos sexuais. Muito corado, senti que minha genitália petrificava-se, sentimento até então desconhecido (com exceção de vezes em que dormia com câimbra) e o vigor com que meu órgão ficou em riste lembrou-me da passagem da mulher de Ló (aquela que Deus transformou em estátua de sal). Temi que fosse o próprio Senhor quem me punia; tomei Mônica pelos braços e afastei-a de mim.

- O que é você, um idiota?

Levei a Bíblia da cabeceira de minha cama às mãos e comecei a orar alto, num descarrego público às improvisas. Mônica, enfezada, vestiu-se e saiu. Depois de certo tempo, já me sentia natural e com a cabeça sadia.

Enfim, este relato reforça a necessidade de cada cristão na eterna vigília. Minha vida poderia estar desgraçada com estas mulheres voluptuosas. Ao contrário, ando muito bem com Jaquelina, uma protestante batalhadora que luta todos os dias contra sua hiper-obesidade e severos problemas de acne. Além do quê, sobrinha do próprio pastor Clodoaldo, um mestre altamente conceituado na OAB.

Edilei Penteado
obreiro, 22