segunda-feira, 30 de julho de 2012

Nito, de Dark Souls, quase me matou.

Pastor, eu era um 'gamer'. Tinha um PS3 e um Xbox 360, dois videogames realmente Hardcore ( Wii é coisa de poser e de criança). Era fã de muitos jogos como Gears Of War, Uncharted , Resident Evil 5, Splinter Cell: Double Agent, Assassin's Creed, ou seja, somente jogos difíceis, que não são pra crianças bobas e tal. Pelo menos era assim que eu pensava.


Um tempo atrás me deparei com um jogo que foi muito aclamado pelo mídia, chamado Dark Souls (almas negras), uma continuação de um outro jogo, de nome Demon Souls, que significa almas do demônio, ou seja uma clara indicação ao satanismo. Eu não tinha religião definida nessa época, me dizia católico mas não praticava( como 80% dos católicos e 90% dos Flamenguistas), então nem reparei na alusão as coisas do demônio no jogo. De cara o game é bem bonito graficamente. Mas essa beleza de detalhes é uma armadilha. Você surge como um morto-vivo em um asilo e seu objetivo é fugir dali. Obviamente se trata do inferno. Você deve enfrentar os outros atormentados, no fim degladiando-se com um demônio gigante que guarda a saída do local. Em vão, porque você não sai do tormento, vai somente para outro local no inferno ( como está na Bíblia em Lucas 16:26). Enfim, eu sabia a sinopse do jogo, essa que acabei de contar ( pesquisei na internet), então estava pronto para começar a me divertir. Em menos de 10 minutos de jogo já havia morrido 3 vezes. Poxa, como gamer hardcore que sou não me dei por vencido e continuei a jogar. Mais de duas hora de jogo sem sair do lugar. Até o mais reles zoumbi me matava. Puto da vida, tirei o dvd do Xbox e taquei pela janela. Tomei meu Nescau Power quentinho que mamãe faz, bem docinho, com mais duas colheres de açucar, e fui dormir.

Naquela noite tive um sonho estranho. Vi Gravelord Nito, um dos chefes do jogo, em uma cripta envolta em chamas, circundado por muitos Taurus Demons, todos portando machados flamejantes de mais do dobro do seu tamanho. Ele se virou na minha direção e eu disse 'Nito, é você?'. 'Não sou Nito, sou a morte, sou seu fim' ele respondeu e veio voando pra cima de mim. Tentou me acertar com um golpe de foice mas eu dei um rolamento para o lado( eu estava de roupas, ou seja, menos de um quarto do meu equip load). A lâmina pegou de raspão no meu rosto. Ele voltou a vir para cima, me chutou e cai para trás. Então ergueu sua foice para me finalizar. Nesta hora soou uma voz em minha mente que dizia assim ( em inglês): Impact Priest has invaded your world. O ceifador se virou para olhar para algum canto e foi atingido por diversos disparos brilhantes, como poderosas Great Heavy Soul arrows ( pareciam Leigan's do Yusuke no final do torneio das trevas). O autor dos disparos, pude ver, era negro e usava um manto branco luminoso. A morte então desistiu de mim e partiu para cima dele, tentando lhe acertar, mas ele evadiu-se dando um rolinho para o lado. Aquele homem, que devia ser um clérigo, ergueu-se, apontou sua arma, uma magnum 357 cromada, e cuspiu tiros no monstros que deu um gritinho de 'ai' e virou pó de enxofre. Nesse momento eu acordei.  Me levantei ainda tentando me recobrar daquele sonho estranho. Quando acendi a luz, vi o dvd de Dark Souls ao lado da minha cama! Mas eu o havia jogado pela janela! Ainda muito assustado, fui ao banheiro lavar o rosto e no espelho vi uma marca vermelha e fina na minha cara, no mesmo lugar onde a foice me pegou de raspão! Sai correndo e gritando pela casa, devo ter acordado a vizinhaça toda. Então meu vizinho, que é evangélico da IPI, veio aqui oferecer sua ajuda. Ele aplicou um óleo em mim, me orou e juntos queimamos o dvd do jogo de satanás.

No dia seguinte fui a IPI mais próxima daqui e marquei meu batismo com o Pastor João Lucas Rodrigues. Com certeza aquilo não foi um mero sonho. Por causa do jogo, abri caminho para uma maldição e a morte queria me pegar. Tenho até certeza que o clérigo que me salvou com os disparos era o grande Pastor Aricleine, que já ressucitou 3 vezes e muitas já quase matou Satanás. Graças a Deus fui salvo dessa maleita! Video-games são coisas do demônio! Pax

domingo, 29 de julho de 2012

Amigo ateu

João Carlos era ateu e estudava comigo no colégio. Perto da metade do terceiro ano, todos iriam fazer vestibular menos eu, pois meus pais me proibiram de entrar numa universidade por ser um recinto de comunistas e prostitutas. Quando falei isso para a turma, num seminário sobre escolhas de profissão, João Carlos riu na minha cara e disse que só um religioso imbecil iria jogar fora seu futuro por não entrar na faculdade. Esse gracejo me humilhou profundamente e só custou a João Carlos uma repreensão do professor. Guardei aquilo no coração e pedi a Jesus que me vingasse.

No decorrer do ano João Carlos resolveu me marcar e vivia me perseguindo com brincadeiras infames e ofensivas. Uma vez rasgou uma bíblia na minha cara. Outra vez fez uma montagem com o corpo de um travesti e o rosto de Jesus Cristo e publicou no meu mural do facebook. Um dia colou nas minhas costas um papel escrito "sou ateu odeio deus". Fui pro culto com o papel nas minhas costas e passei por uma sessão de descarrego desnecessária que me causou diversos hematomas. Outras vez trocou minha garrafa de água por uma garrafa de vodka e fui para o culto bêbado. Outra sessão de descarrego terrível. João Carlos era ateu e adora o bullying. Pedi a Deus que me vingasse daquilo tudo.

Com o passar do tempo, Jão Carlos deixou de me perseguir e passou a faltar às aulas. Descobrimos que ele estava com leucemia. Toda a turma ficou muito triste e foi visitá-lo no hospital. Fui também, pois sou cristão. Lá, vi um João Carlos totalmente diferente: magro, carece, sem nenhum traço daquela energia exorbitante que gastava me humilhando. Tive pena. João Carlos ainda tinha esperança de que um transplante de medula salvasse sua vida. Olhando pra mim com um sorriso cínico, disse: "tenho fé na ciência". Minha pena desapareceu na hora.

O transplante, contudo, não deu certo. Continuei visitando João Carlos depois disso, pois sou cristão. Mas era praticamente o único: pouco a pouco seus amigos deixaram de ir ao hospital, pois não aguentavam ver seu querido companheiro definhando lentamente. João Carlos estava morrendo e só tinha a mim no final. Era uma figura triste, decadente, o avatar do desastre humano. Já não havia nada do antigo brilho esperto de seus olhos. A inteligência que fazia questão de exibir respondendo complexas equações no quadro e citando autores alemães em alemão tinha sido devorada pela leucemia. A morte acariciava seu rosto lentamente.

Um dia, João Carlos perguntou para onde eu achava que iria quando morresse. Disse: vou para o melhor lugar do mundo, o Céu. João Carlos perguntou se eu realmente acreditava nisso, e eu falei que sim. Minha convicção o impressionou. Tenho medo de morrer, disse João Carlos. Nunca pensei que iria dizer isso; eu era tão jovem, com tanto futuro, nunca achei que fosse morrer assim; tenho muito medo, disse João Carlos com lágrimas em seus olhos. Aquela cena era mais do que comovente: a morte cruel de um jovem, quase uma criança. Mas notei em João Carlos um tom de esperança após ter ouvido minha certeza de ir pro céu com tamanha convicção. Finalmente, João Carlos perguntou:

- Amigo... você acha... que se eu me converter... poderei ir pro céu também? Encontrar Deus, viver no melhor lugar do mundo, e, no futuro, estar perto de pessoas tão boas como você? Você acha que posso me salvar.

Ao ouvir aquelas palavras, respirei profundamente, coloquei a mão no ombro de João Carlos, dei o meu melhor sorriso de tranquilidade e respondi.

- Jamais. Você é um ateu sujo que merece o inferno.

E fui embora dali gargalhando e agradecendo a Deus por ter dado minha tão esperada vingança.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Depoimento - Deus se vingou de mim

- Depoimento (enviado por correio eletrônico ao pastor Tiago Santiago) do fiel Jaqueson de Almeida, morador de São Paulo capital.
Eu era ateu e odiava Deus. Eu pensava assim: Se Deus existe, porque as pessoas passam fome, sofrem dor, mofam em filas e usam copos de requeijão? Porque existe, violência policial, dengue, drogas, imposto de renda e internet discada?

Tudo culpa d'Ele!

E não era só eu, conheci muitos na internet que pensavam igual. A gente se reunia no chat do MSN pra postar nosso ódio a Ele e reforçar a nossa rebeldia, invadia comunidades evangélicas do orkut e pedia 'provas' da existência do Criador, que não fossem da Bíblia. A gente ria da crença dos outros, chamava todos de ignorantes. Um dia , um Pastor da IPI me mandou um depoimento :

" Não faça galhofa de Deus, Ele pode se vingar!"


Eu nem dei bola, continuei o mesmo. Então, Deus se vingou. Ele fez minha casa desabar e me tirou tudo o que eu tinha, até a minha vózinha, minha única parenta. 

Pregar o ateísmo na internet acabava com todo o meu tempo, eu não tinha emprego. Vivia da aposentadoria da vovó que mal dava pra pagar o Speed, a assinatura da Playboy e do 4Shared. Agora que ela tinha morrido, eu não tinha nenhuma grana. Nem um enterro decente eu podia dar pra minha velha. Tentei pedir pros amigos ateus. Sabe o que eles disseram?! " Sua avó é só uma biomassa a ser reincorporada a cadeia alimentar. Deixe que os urubus resolvam isso". Safados insensíveis! Era a minha avózinha, caramba!

Nada me restava na vida, decidi me matar. Me vesti de travesti e fui a Augusta: eu ia 'dar' pro máximo de caras que conseguisse. Com sorte, eu pegava logo uma Sífilis ou Gonorreia e ia ter uma morte lenta e dolorosa.

O primeiro programa que consegui foi com um homem que usava um terno Armani branco, relógio Rollex no pulso e que estava em um Ford Fusion 2010, 2.0 , azul marinho e kit Gnv com cilíndro cromado de 69 litros. Ele me levou prum Motel ali perto. Na suíte, entramos na piscina, eu nu e ele só de Cuecas Boxer Gucci. O tal cara me pegou pelos cabelos e me afundou na água várias vezes, parecia que ia me afogar. Ele gritava 'Sai, desse corpo que não te pertence'.
Bebi tanta água que achei que ia morrer . Pensei que fosse o fim.

E foi. Aquele foi o fim de uma vida de pecados e ceticismo tolo e o início de uma vida de felicidades e amor: a vida evangélica. O homem era o Pastor Ricardo ( titular da primeira Igreja do 'Primeiro Impacto - Ministério do Azeite Quente' de São Paulo capital) e ele me salvou. Todas as minhas dores passaram, consegui até uma avó postiça na Igreja ( a vó Edilma) e, pela escolha de Deus , acabei me casando com ela. Hoje, eu sei que todos os problemas do mundo ou são culpa de Satanás( e seus humanóides) ou são punições aplicadas por Deus por causa dos nossos pecados e nossa incredulidade.

Jesus nos ama.

Testemunho: Apostador Recuperado em Cristo

Pastor Clodoaldo Malafaia.

Meu nome é Dauson, tenho 36 anos e sou natural de Valinhos/SP. Confesso para o senhor que nem sempre fui um homem decente, de boa moral, que trabalha em prol da causa de Deus, porque durante um período longo de minha existência terrena tive como meio de ganhar a vida o mercado negro das apostas.
Na época era "à-toa", como se diz, não acreditava em nada e levava a vida flautiando ou fazendo malefícios. Naquele ano, erguera-se na minha rua um novo templo evangélico, um prédio nababesco, de onde uma voz bradava grave e potente anunciando as belezas do Evangelho, para mim, incompreensíveis. Parecia que a Bíblia não surtia em mim, pastor, beleza alguma. Estava perdido.
Certas vezes passava na frente da igreja apontando o dedo do meio, ou gritando obscenidades. Ante meus olhos os irmãos só assentiam denunciando silenciosamente minha maldade, mas sem vingança.
O pastor certo dia foi visitar-me em minha banca de apostas. Chamava-se Anadias, um mulato alto e viçoso, com braços como troncos, assim como Golias, mas de uma sabedoria infinda das vocações de Deus. Eu fazia apostas esportivas envolvendo os resultados do Campeonato Brasileiro, num esquema muito simples: recolhia os valores e juntava todos em um bolão, e conforme os jogos iam passando, pagava comissões de volta para os jogadores, de acordo com seus acertos e erros. Antes disso, o dinheiro ficava investido em poupança e por isso rendia mais, de modo que eu podia minimizar minha comissão e agradar mais aos jogadores.
Pastor naquele dia colocou mais de dez mil reais no Corinthians, na reta final do Brasileirão, que já vinha de sucessivas derrotas e parecia não recuperar-se mais da lanterninha. Considerei o valor estranho, mas fazia os acordos que me propunham, então marquei seu nome, coletei o dinheiro e naquele mesma noite defini a aposta. Estranhei em ver um homem tão endireitado no Evangelho decidir fazer esse tipo de jogo vicioso esportivo, mas compreendi mais tarde que tratava-se de um teste à minha moral.
Naquele mesmo dia, saquei todo o dinheiro de minha conta, acumulado das apostas, por volta de quarenta e três mil reais, e depositei na conta da Igreja, seguindo suas orientações. Os apostadores ficaram irados com a minha fuga e atearam fogo na minha casa, sem saber que eu havia previamente vendido-a como também plano de Anadias, conseguindo ali mais oitenta mil reais, que doei posteriormente para um deputado amigo da igreja. O novo morador já estava em minha residência e teve queimaduras de terceiro grau, mas era um católico mesmo, pastor.

Como estava jurado de morte, mudei meu nome para Ezequiel da Pira Sagrada do Sétimo Dia e hoje sou obreiro da Igreja do Primeiro Impacto.
P.S.: Ainda faço apostas, porém é só no time do Primeiro Impacto Futebol Clube, o que é santo e muito apreciável.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Racismo em Star Wars

por Pastor João Otoniel
Star Wars (Guerra das estrelas) é um filme de ficção cientifica muito famoso dos anos 70. Fruto de uma mente psicodélica influenciada pelas drogas da época (Steven Spilbergue), o filme tem uma temática futurista, como viagens cósmicas e lutas com espadas de lasers. 

Um dos pontos positivos do filme é o confronto com uma colônia de HUMANÓIDES situada no espaço sideral (chamada Estrela da Morte) onde são produzidos em série os HUMANÓIDES do exército maligno. 

No entanto, o filme é velada e sutilmente racista. O lado mal, dos vilões da história, é referido como o lado negro. O único personagem negro da película se chama Lando, e é um preto malandro contrabandista que trai o herói principal chamado Ran Solo. Também é um viciado em jogos, motivo pelo qual ele perde sua nave em uma aposta. 

Assim, o filme presta um desserviço à comunidade. Infelizmente, irmãos, a mensagem está dada. A estratégia racista do diabo foi alcançada, mas a IGREJA DO PRIMEIRO IMPACTO está aqui para desmascarar as investidas luciféricas na Terra ou em qualquer lugar do cosmo.

Gostaria de enfetizar que não só os brancos são adâmicos (como o filme quer retratar), mas muitos negros também.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Estive em Florianópolis.

por Pastor João Otoniel
 
Após flagrar minha esposa novamente tentando arrebentar a porta, não pude mais agüentar a convivência naquele lar turbulento. A base de uma relação é a confiança, e minha esposa não acreditava que ficar em casa era o melhor para ela. Assim, terminei meu casamento de 2 meses. Fiz minha mala e parti em viagem. Usei minha milhagem acumulada das evangelizações por todo o Brasil e escolhi Florianópolis, que ouvi dizer ser mui bonita. Caí no mundo e reneguei a Deus.

Estava me sentindo sozinho e triste, e sei que pequei por ter ido a um lugar libertino como esse. Também o bom cristão não deve freqüentar as praias porque é do mar que a besta irá surgir conforme Apocalipse 13;1 um fato já bem alertado pelo Irmão Nash da Igreja do Primeiro Impacto em um belíssimo artigo. 
 


Pois bem, instalei-me no Hotel Majestic, que na minha opinião não merece todas as 5 estrelas que anuncia. Ao pisar na areia da praia, retirei meu chinelo preto Havaianas dos pés e senti a areia fofa entre meu dedos doloridos da frieira. Minha sunga não estava bem apertada, então coloquei uma banana para parecer mais estufada e assim atrair a atenção feminina. Coloquei meus óculos de sol da Nike e passeei pela praia, vendo muita gente seminua com o canto dos olhos. 

Infelizmente, há muitos argentinos por lá, praticamente uma colônia na Praia de Canasvieiras. Identifiquei um grupinho de certa de 8 deles, todos com aqueles cabelos ridículos com mulets. Cheguei perto deles e gritei: “Pelé es mui mejor que Maradona.” Então um deles puxou um canivete e ficou na posição para me atacar. Os outros fecharam o cerco. Não havia escape. 

Como estava desarmado, utilizei de um estratagema para enganar os hermanos. Coloquei a mão dentro da sunga e gritei: “estoy armado, hijos de la puta.” Os covardes saíram correndo, e foi assim que venci em Cristo.

Nunca mais pisarei nessa praia ou em qualquer outra, minha fé hoje está renovada. 

GLÓRIA A DEUS

sábado, 21 de julho de 2012

Testemunho: Casei-me com a Pomba Gira

Pastor Clodoaldo Malafaia

Pastor,

Em 2004 integrei o sorteio de casais na igreja do senhor porque já estava ficando velho demais para o matrimônio e em mim já batia o medo de morrer solteirão. Completara trinta e nove anos no mês anterior e aqui em casa teve um bolinho; chamei a rapazeada da igreja pra tocar um violãozinho cristão, certo, tomar uma água mineral e um guaraná Jesus. Na hora do parabéns, pastor, me fizeram uma brincadeira muito aborrecida. Sabe aquela coisa do "com quem será...". Pois é, naquela hora todos os meus parentes e amigos íntimos começaram a me caçoar dizendo que nunca me casaria, por causa da minha feiúra. Fiquei besta, pastor. Está bem que eu peso 224 kg, e sou meio estrábico, mas isso daí foi por causa dos anos que fui alcóolatra da cerveja Brahma; o pastor Jassineu explicou-me que é mau olhado hindu ("brahma" é um nome do budismo-hinduísta) que faz crescer barriga e envergar vista, mas isso é conteúdo pra outro relato.
Pois bem, confessei para o senhor este meu receio e você foi muito profissional comigo, inscreveu-me de imediato no sorteio. Quando vi o papelzinho caindo na urna soube que aquela era a hora da virada.
No dia do sorteio foi uma emoção que não coube no peito. Vi umas varoas ungidíssimas, ali, e me apaixonei por quase todas. Comecei a suar e bufar de nervosismo e cada número que saía via uma moça mais linda que a outra passando por mim. Logo elas começaram a minguar e restou apenas uma pretendente em pé, mais fina que um bambu-trepador, monocelha e desprovida dos mulherismos, tal como se fosse uma tábua. Naquela hora cruzei os dedos e orei ao Senhor que por favor não me tirasse com ela.


Pois não adiantou, pastor. O senhor puxou o papel e foi lá: era Neide Uélcome. Na hora gelei e pensei em sair correndo, mas compromisso é compromisso, unimos os dois muito acabrunhados e caminhamos em volta da igreja. Pastor, vou te dizer que bicho feio daquele jeito nunca tinha visto antes, parecia uma seriema depenada.
Reunimo-nos para os cortejos e seguimos mais um ano em namoro, porque embora eu a achasse muito pouco atraente, todo bom varão precisa casar-se um dia e constituir família, como está nas escrituras. E também tem aquela: sorteio dos casais é oferta divina, e cavalo dado não se olha os dentes. Mas tortos daquele jeito, dificultava.
Quando vi que meu aniversário de quarenta anos aproximava-se, formulei pensamento veloz. Precisava matrimoniar-se antes que tivessem a chance de fazer aquela gozação por mais um ano. Então uma noite fui com Neide para o plantão de casamentos na capital e juntamente com 11 casais concretizei a união oficial. Beijamo-nos aquela noite com gosto de prato feito de frango e polenta e fomos para um hotel comemorar a lua-de-mel.
Meu martírio naquele instante fez-se ainda mais tortuoso. Ela exigia que eu usasse preservativo porque não queria engravidar. Mas qual! E eu que sempre sonhei em gerar uma manada de criança. Já sabia até os nomes que ia pôr: Maicou, Vanderlaison, Richarlisson, Leidigaga, etc. Mas não deu outra, ela continuou relutante diante de minhas ordens como esposo. Falava em movimento feminista e outras coisas satânicas que a gente não tem audácia de dizer nem em pensamento.
Depois de meses de casamento infeliz, Neide me negou relação sexual. Naquele momento fiquei tomado pela ira, mas refleti por alguns instantes e resolvi que era melhor resolver meus problemas na rua. Logo ali na esquina ficava o boteco do Alceu, local que foi praticamente minha morada nos meus anos de vício de bebida. Sentei-me no banco ao lado da mesa de bilhar e espiei as garrafas à mostra. Alceu nem disse nada. Abriu o freezer e pegou uma garrafa da cerveja Brahma geladíssima; levou o abridor e a fumacinha escapou pelo bocal, tentadora como o fruto proibido do paraíso. Nesta hora não tive controle dos meus atos, pois as horas seguintes passei me embriagando.
Quando retornei para minha residência, Neide estava de pé, do lado do batente, segurando um rolo de macarrão.
Neste momento fui tomado por alguma entidade, pastor, pois vi apenas um vulto e neste momento agarrei-lhe o instrumento de cozinha com as mãos e acertei seu rosto e corpo, quebrando seu maxilar, dois dentes, uma costela e um omoplata. De repente, percebi o erro que cometera e pensei em fugir. Entrei no meu automóvel, na época um Gol bolinha 1996 com placa clonada e escapei da garagem como um relâmpago, queimando o asfalto à minha frente. Como não tinha controle de meus atos, acabei passando por uma passeata católica e num momento de blecaute invadi o outro trecho da rua atropelando sete pessoas.
Então Jesus Cristo tomou controle do meu corpo, porque percebi que meu carro estava estacionado diante do templo. Neste momento o pastor me acolheu e me perguntou o que havia ocorrido, pois havia sangue no pára-brisa e a carroceria tinha marcas de amassado. Quando entramos para o interior do templo para tomar um café preto o jornal já noticiava o fato, com uma imagem de minha esposa gravemente ferida sendo levada para o interior de uma ambulância. O senhor, entretanto, foi muito sereno.
- Pastor Clodoaldo Malafaia, como redimir?
- Irmão - o senhor disse, com uma voz belíssima - não há nada a ser perdoado. A culpa na verdade é da sua esposa. Cogito até mesmo que sua mulher incorporou alguma entidade em você, isto é natural da Pomba-Gira.
Naquele momento senti-me profundamente reconfortado, pois um homem sábio como o senhor entende das coisas que diz.
Fui levado a julgamento, mas o juiz por sorte também era protestante e sentenciou-me como inocente, além de conceder-me desquite justificado. Para pagar o favor que fiz ao senhor vendi meu automóvel e minha casa, avaliados em cerca de cento e dez mil reais. Mas sei como são dispensiosas as questões judiciais.

Hoje sou trabalhador honesto, livrei-me da maldita Brahma e através de cirurgias espirituais perdi cerca de 120 kg.
P.S.: Ontem fui ao urologista e ele me contou que tenho um problema de uretra estreita e por isso sou infértil. Veja que abesurdos dizem esses chamados médicos!

Róbison

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Jesus não falha com seus filhos

Pastor Udinésio

Pastor, me chamo Jacinto, tenho 12 anos e moro em Nova Iguaçu - RJ. Meus problemas ocorreram quando estava na 7ª série e não tinha muitos amigos. Vivia querendo impressionar o pessoal da minha sala e principalmente meu antigo amor, Jaqueline. 

Minha familia possuia uma estabilidade econômica que me permitia ter de tudo, desde televisores CCE de 50" até videogueimes de ultima geração e um supercomputador notebook comprado à vista nas casas bahia. mesmo com todas essas regalias, as pessoas não se interessavam nem um pouco por mim, eles gostavam mais do Toninho.

Toninho era o bad boy do colégio, repetente, era o garoto mais velho na sala, tinha 15 anos e pegava todas as menininhas do colégio que tinham a idade dele (das turmas mais avançadas), por isso ele tinha um monte de amigos e naquele ano ele só tirava notão, o CDF, Julio César, dava todas as respostas pra ele. 

Da vez que eu vi, durante a prova de Literatura, gritei para a professora Elisângela "Professora, o JC ta dando cola pro Toninho!", ela tirou os dois de sala e depois disse pra mim "Ninguém gosta de dedo duro, Jacinto!" e me deu zero sem direito a recuperação. A partir daquele dia começaram a me sacanear de "Jacinto dedo duro", foi a pior época no colégio.

Toninho mesmo saindo de sala, tinha terminado a prova e a professora ainda corrigiu! Ele ficou com 8,5 e o JC ficou com 9, e eu fiquei com zero. Fiquei fulo re raiva, e amaldiçoei o nome da maldita professora, nunca mais dedurei o toninho, foi aí que eu vi que se fosse pra conquistar o pessoal da turma, teria que começar por ele.

esperei um dia que os amigos parasitas dele não estivessem por perto pra me sacanear na frente dele e chamei ele pra jogar videogueime na minha casa, demorou muito pois eles ficavam juntos a maior parte do tempo no colégio, peguei ele na rua e disse:
-"Aê Antônio!"

-"Qualé, Jacinto dedo duro! que manda?"

-"então, eu queria chamar você pra ir lá em casa jogar um gueime novo que eu comprei. Ontem meu pai me trouxe um nintendo wii, ta afim de ir lá em casa?"


Ele foi mal e impiedoso, começou a rir da minha cara e disse que wii era videogueime de viadinho e que ele só jogava videogueime de macho, como playstation e xbox e os antigos da cega. Com o orgulho ferido, cheguei em casa chorando, só pensava em vingança contra o Toninho. 

Foi aí que passou na televisão a propaganda eleitoral do Serra, uma coisa sem pé nem cabeça, só falando mal da candidata da oposição, mas aquilo funcionava, via na rua muita gente dizendo "Vô vota no serra porque a Diuma é terrorista.", foi aí que me veio a luz: "Vou difamar o Toninho".

No dia seguinte cheguei no colégio completamente motivado a acabar com a vida do meu arque-inimigo recém formado: toninho. Comecei falando com Jaqueline, disse que o Toninho era gay e que ele e o JC faziam meinha atrás da cantina do colégio. 

Ela riu, o que me fez corar e me sentir no paraiso. Ela se afastou e foi falar com as amigas, se afastando enquanto gritava "Gente, nem vão descobrir o que acabei de ouvir..." passei o dia bem, sem ver o Toninho, ele e os amigos não tinham aparecido na aula, devem ter matado aula pra ir no fliperama ou sei lá. 

Sei que no dia seguinte o feitiço virou contra o feiticeiro, começaram a dizer que eu estava apaixonado pelo toninho e que estava tentando sujar o nome dele porque não tinha conseguido levar ele pra minha casa, e outra, ele também contou pra todo mundo que eu tinha um wii, então todo mundo começou a dizer que eu era gay.

Foi a pior época no colégio, bem pior do que quando me chamavam de "Jacinto o dedo duro", pois agora até Jaqueline estava me sacaneando! Eu não intendia, como Toninho era tão bem sucedido com tão pouco, ele era pobre, falava errado, era chato, repetente, tudo que se pode imaginar.

Um dia resolvi seguir Toninho para descobrir o segredo de seu sucesso. Quando vi toninho indo pra igreja do primeiro impacto com seu pai, que era padeiro na padaria da esquina do colégio, percebi que os dois eram vinzimistas (o pai dava parte do salário e Tninho dava parte da mesada). 

Naquele dia, eu vi que era tudo muito óbvio, eu fiquei com inveja e fiquei o tempo todo tentando apenas ferrar com ele, mas ele tinha a arma mais forte: Cristo, enquanto eu era de uma familia completamente sem Jesus, meu pai era arquiteto e minha mãe gerente do banco Itaú, e o pior, éramos católicos. 

Não tentei convencer meus pais, mas comecei indo sozinho à igreja todos os dias e orando, depois dando parte de minha mesada, logo, meus pais viram que minhas notas aumentaram, fiz um monte de amigos, comecei a namorar com Jaqueline e parei de jogar videogueimes, que de acordo com os pastores eram coisa do demonio. 

Meu pai largou o emprego e virou pastor/arquiteto oficial da Igreja do Primeiro Impacto, todos os templos são completamente desenhados por ele. Minha mãe convenceu todos de sua agência a pagar o vinzimo. Hoje em dia minha familia tem 5x mais que tinha antes e eu e Toninho nos tornamos grandes amigos, inclusive fazemos curso de pastores juntos. 

Glórias!

Jacinto Olivério Duarte

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A salvação do Nerd

Bom, pastor Erivelto, a história é mais ou menos assim

    Minha vida era só bonança e maravilha aos 13 anos de idade na pequena cidade de Aringuaia, SP. Aos treze já era conhecido como transão na escola Almirante Tamandaré, as meninas que tinha levado pra cama me chamavam à boca pequena de Fanta Litro. Você pode imaginar o porquê. É claro que eu vivia em pecado, mas uma fornicação aqui uma ali, Deus nosso senhor perdoa. Era meu único vício, uma prexequinha de 12 aninhos. Depois de conquistar todas as meninas da sétima série, já estava enfileirando pra empurrar nas meninas da oitava e estava armando uma feiosinha do primeiro ano. A vida era boa, tomava umas cervejas, quase sempre Nova Schin, Kaiser ou Antártica com meus amigos Chico Curió e Bomba-péti, fumava um cigarrinho Hollywood verde mentolado, claro que escondido dos meus pais. Minha família era católica apostólica romana, assim bem escandido, minha mãe enxia os pulmões de orgulho para se vangloriar do pecado. Padre Armando fazia muitas visitas a minha mãe, sempre trazendo novos presentes, sempre muito generoso.

    Era uma sexta feira quando apareci de surpresa na casa do meu parceiro Bomba-péti, sempre combinavamos o rolê, comparávamos as prexequinhas da semana; possuíamos até um caderninho pra marcar pontos de todas as meninas que levamos pro Águia Hotel. Como eu disse, essa era nossa vida. Naquele dia porém, Bomba estava diferente, estava vidrado em umas revistinhas, não falava comigo, não queria abrir o caderninho. Tive que arrancar a revistinha da mão dele e perguntar:

     - ôrra, Bomba, que merda é essa, meu ?

    Ele me olhou furioso, as popilas dilatadas como se sobre efeito do LSD (que depois pela igreja eu soube que foi uma droga satânica criada pela banda Os The Bítous)

    -Me dá essa porra, Fanta. Tenho que saber o que acontece com o home-aranha nesse volume.

    Home-aranha ? As únicas aranhas que o Bomba curtia eram as cabeludas do Rândevú de Madame Cascalhete que ficava na BR. Movido pela curiosidade e pelo modo que Bomba estava agindo comecei a ler as malditas revistinhas. Era terrível, exalava o cheiro de virgindade, mas era atrativo demais para parar, queria pertencer aquele universo fantástico de qualquer jeito, queria fazer a mão chifrada e jorrar teia (uma clara referência a luxúria, ao esperma, diretamente ligado a Satanás.)

    Assim começou o início do meu fim, primeiro Home-aranha, depois Super-home, e então Bátiman, Equis-men, Lanterna Verde, Tropa Alfa, DMZ, Watchmen, Ypsolon o último home, Akira ( que é mangá satanista), Love and Rockets. Logo passei a me interessar por coisas cada vez mais cabeludas ( que não eram mais as aranhas do randevú) como Sr. Dos Anéis, Crônicas de Gelo e Fogo, Eragon, Fifty Shades of Grey, Crepúsculo, Harry Potter, Isaac Asimov, Arthur C. Clarke, Robert A. Heinlein, Paulo Coelho, Reinaldo Azevedo, Che Guevara (a biografia dele como cantor de roque). Quando vi á estava ouvindo roque pesado, jogando Magic the Gathering sozinho no escuro, pesando 150 quilos e com o cabelo na altura da bunda. Havia transformado-me no verdadeiro Nerd, mal saía de minha casa, outrora chamado de Fanta Litro, agora nem mesmo enxergava a tampinha da garrafa. Meus pais diziam que era apenas uma fase e continuavam a me sustentar cada vez mais ocioso e sedentário. Masturbava-me constantemente para hentais e para meninas como Miranda Cosgrove e Jennette McCurdy, havia esquecido como era uma prexequinha real, agora giravam em minha cabeça somente xaninhas pixelizadas.


    Um belo dia saí para a banca da cidade para comprar a nova edição do Home-aranha, o jornaleiro já me conhecia pela camisa engordurada e pelo fedor de Cheetos. Nesse momento, saía da banca um senhor alto, de porte nórdico, cabelo cortado a escovinha, os olhos azuís faiscavam tal qual safiras sob o Sol do meio dia, vestia seu terno Armani preto e cinza de corte customizado, sapatos Ferragamo de cromo alemão, uma camiseta Versace masculina riscada de azul e mais importante que tudo um sorriso muito cativante, era como se estivesse na presença de Thor, um dos meus ídolos das revistinhas. Ele olhou para mim com um misto de pena e de nojo, mas sem abalar o sorriso.  Disparou em minha cara:

    - Você quer ser salvo, meu filho ?

    Eu queria responder com a maior grosseria do mundo, salvo de que ? eu estava muito bem obrigado.

    - Não tenho religião, essa porra só serve pra manipular a massa.

    Ele fitou meus olhos com aquele par de safiras, em retrospecto posso dizer que vi Deus refletido dentro daquela imensidão azul, e também vi estrelas com o soco do falcão que ele aplicou em minha vasta pança. Quando acordei, senti o mundo cheio d’água.  Ouvi a voz de longe ressoar:

    - Você está na piscina sagrada, Rogério. Levanta-te e anda.

Ao abrir os olhos, percebi que meu tecido adiposo havia secado, meu cabelo estava curto novamente, não sentia mais a eterna camada de suor que se formava em meu corpo e acima de tudo uma força linda preenchia o vazio do meu coração. Então, pastor Erivelto, foi assim através da ação certeira do Pastor Udinésio que me tornei o que hoje sou, renomado escritor de quadrinhos cristãos, arranjei uma esposa no sorteio de casais (uma menina reformada da casa de Cascalhete) e ajeitei minha vida.

   Rogério Vianna, Obreiro, Escritor Cristão e Vinzimista Fiel.

sábado, 14 de julho de 2012

Cosplei de naruto tentou me assaltar.

Pastor Paulo, meu nome é Jurandir, tenho 32 anos. Não sei se lembra mas meu pai, que se chama Dieltom, é dono de uma vendinha, um trailer pra ser mais exato. Lá em casa todo mundo é fiel, mas vendemos bebida alcoólica no trailer - lembro da vez que meu pai falou com o senhor, explicou o caso ( que com venda de bebidas íamos faturar mais e contribuir mais).  Pois bem. Meu pai me contou que o senhor ensinou que a gente podia vender bebidas pra quem não fosse da igreja, que não tinha problema nenhum nisso, já que Deus deu o livre-arbítrio, peca quem quer, e os ímpios já são todos manchados pelo pecado.  'O que é um peidinho pra quem já está todo borrado', não é mesmo?! 




Então. A gente teve uns problemas aí com fiscalização por vender bebida para menor de idade, tomamos até uma multa; tive de vender minha moto Dafra super 50, tanque de 10 litros, que faz 50km/L( por isso 'super 50'), com decalque da pomba do espírito santo, quase top de linha, só pra ajudar a pagar o valor da multa.  Dia desses apareceu um grupo fantasiado aqui no trailer e um cara desse grupo, um com uma fantasia de um desenho chamado Matuto, Maruto ou alguma coisa assim, pediu uma Antártica. Peguei a Antártica, a cerveja da diretoria, que estava trincando de tão gelada, e coloquei no balcão. Dei aquela secada na capinha de gelo espessa que se formou. Só nessa hora me lembrei:  peraí, a gente não pode vender bebida pra menor, esse maluco aí só pode ser menor, já que só criança assiste desenho japonês e se fantasia assim sem ser no carnaval. Pedi a identidade, ele me mostrou uma, mas só podia ser falsificação, ali dizia que ele tinha 28 anos. Até barba postiça ele devia estar usando! Mandei ele se retirar na hora. Ele ficou fulo e atirou a garrafa de antártica longe. O maldito ainda por cima arriou as calças e defecou na frente do meu trailer. O grupo que estava com ele , todos de porretes e facões, vieram correndo pra cima de mim. Só deu tempo de me trancar no trailer e orar a Deus.  Mais ou menos meia-hora depois eles desistiram e foram embora. Tinham pixado, com batom ou alguma coisa assim, a parte de fora toda da lataria, escreveram coisas como Baka, Yaoi e outras que não deu pra entender bem, com certeza deve ser macumba de algum tipo. Consultei o obreiro Gideão e agendei a purificação do trailer, ficou baratinho pois ainda vem incluso o valor da lavagem ( no "Lava-a-jato Muralhas de Jericó", do senhor, pastor Paulo, que é o melhor lava-rápido da região!). Tchau, pastor. Que Deus continue a te iluminar bastante, te deixando cada vez mais sábio e rico.

 Obs..: não se esquece os peixinhos que me prometeu.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Satanás tentou roubar minha alma através de filmes 3D.

Bom dia pastor, estou lhe escrevendo para contar uma história que aconteceu comigo no tempo que eu ainda era do mundo e não tinha aceitado Jesus, espero que ela sirva de lição para muitas pessoas e que elas não caiam nesse truque do Capiroto para roubar nossas almas.

Sempre fui um cara muito ligado em tecnologias, sempre que novidades eram lançadas eu fazia questão de ir conferir. Naquela época ouvi falar que sairia um filme com uma nova tecnologia nos cinemas, em 3D, que eu (erroneamente) acreditava ser filme em 3 dimensões. Seria o casamento perfeito, eu iria juntar as minhas duas maiores paixões: cinema e tecnologia.

Rapidamente calcei meu Nike Shox branco, vesti minha bermuda Triton, coloquei uma camisa Everlast e fui para o cinema mais próximo, na minha Honda Cbx 250 Twister, comprar meu ingresso. O filme era Avatar, achei que fosse aquele anime que passava na Globo e pensei em desistir, apesar de ser ímpio naquele período, eu já sabia que animes eram coisas para homossexuais e eu não curtia essa vibe. Logo vi que não se tratava da mesma coisa e tratei de comprar meu ingresso, peguei meus óculos e entrei na sala.

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O filme foi impressionante, com ótimas cenas de luta, foi muito cansativo ter que me desviar de todos aqueles golpes, mas gostei bastante e mal poderia esperar para ver outro filme no formato, mesmo com dois velhinhos tendo morrido de enfarte naquele dia.

Após dois anos assistindo aos filmes em 3D eu já havia me acostumado, não me esquivava de nada e ninguém mais ria de mim nas sessões. Tinha ficado fascinado por aquilo, foi aí que resolvi comprar uma TV 3D LED 40 polegadas Sony Bravia KDL-40EX725 Full HD c/ Conexão à Internet e conversor integrado, a partir desse dia minha vida mudou radicalmente.

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Eu já não mais conseguia distinguir a realidade da ficção, a primeira vez ocorreu quando eu saí na rua depois de 3 dias seguidos jogando em 3D com o meu play 3, alguns moleques estavam jogando futebol na rua quando um deles tentou fazer um gol de cobertura, mas pegou errado na bola e ela veio em minha direção. Mesmo vendo a trajetória segui meu caminho tranquilamente e fui atingido no nariz, que imediatamente começou a sangrar, pois a bola era uma jabulani bem pesada.

Aquele incidente foi só o começo, uma semana depois fui para o treino de box e levei vários socos. Não conseguindo me esquivar de absolutamente nada, tive que abandonar minha carreira de pugilista e desistir da minha vaga para as olimpíadas de Londres 2012, devolvi o dinheiro que a Rede Record havia me dado pelos direitos de imagem e não quis nem ser o comentarista deles, era vergonhoso ter que ver alguém lutando com a vaga que eu consegui.

Depois disso, voltei para casa caminhando e quando fui atravessar a faixa vi que vinha um Siena em minha direção, mas contra a minha vontade meu corpo continuou a atravessar. Fui atingido de raspão, mas o suficiente para ficar bastante ferido, fui levado em coma para o hospital, onde permaneci nesse estado por 4 meses. Quando finalmente despertei não encontrei ninguém, em seguida minha noiva chegou e ficou surpresa em me ver acordado.

Após conversarmos ela disse que precisava me contar algo, disse a ela que poderia contar ali mesmo e ela assim o fez. Contou que enquanto eu estava em coma ela resolveu ir até a minha casa para matar a saudade, ficou um pouco no meu quarto, deitou a cama e resolveu ver algumas fotos nossas que eu sempre deixava no pendrive, mas encontrou alguns vídeos e resolveu abrir (isso na minha TV), eram uns xvídeos em HD que eu havia baixado para ver em 3D, ela acidentalmente engravidou depois daquele episódio.

Ao final do relato achei que minha vida havia acabado, pedi gentilmente para a minha noiva se retirar e planejava acabar com a minha vida, mas no momento em que iria acabar com tudo a enfermeira adentrou no quarto. Percebi que ela usava um botton com uma pomba branca em chamas, perguntei o que significava aquilo, ela disse que era da igreja a qual ela frequentava e convidou-me para ir até lá e conhecer.

Nesse dia conheci a salvação, na Igreja do Primeiro Impacto, onde o pastor fazia uma pregação justamente sobre os males do 3D, que significa 3 Demônios, e as facetas que o Capiroto usa para roubar as almas de ímpios que se deixam influenciar por este artifício. Desde então parei de assistir coisas em 3D, entreguei minha TV para a igreja destruí-la. Graças ao nosso senhor Jesus a minha (agora) esposa teve um aborto “espontâneo”, perdeu o filho de Satanás e atualmente vivemos uma vida feliz em Cristo, sempre frequentando o encontro de casais da IPI.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Miguel, vencedor em Cristo

Boa noite irmãos, sou novo aqui na Igreja e queria deixar meu testemunho de fé.
Meu nome é Miguel Castorp, e vivi muito tempo na perdição e pouca vergonha. Trabalhava como açougueiro no açougue do meu tio Pedro, mas na verdade eu fazia dinheiro era com rinha de cachorro. Comecei no ramo quando eu tinha 15 anos, coloquei meu vira-lata Catinga pra lutar com o cachorro do meu vizinho Américo na rinha do Tonho Nego e ganhei 10 reais e um maço de cigarros Derby azul, e desde então eu só fui crescendo no negócio. Aos 18 eu já era o maior organizador de rinhas da região e ganhava todas as lutas que participava graças ao meu pit-bull Maguila.
Nessa época eu era muito famoso, comprei um uno mile 2003 novinho e saia muito pra curtir as gatinhas, que viviam na minha. Cheguei uma vez a sair com mais de vinte garotas numa semana e organizava várias orgias, regadas de craque, cocaína e uísque Bells. Eu era tão poderoso quanto qualquer traficante em qualquer morro por aí.
Mas como meus pais eram crentes e eu não queria que eles ficassem desapontados comigo, eu dizia que meu dinheiro era que eu economizava do trabalho no açougue do tio Pedro. Mas na verdade eu continuava no açougue porque era de lá que saia a fonte do meu sucesso: as salsichas Sadia que eu alimentava meu cachorro vencedor, o Maguila.
Eu alimentava o Maguila só com salsichas Sadia, que além de vitaminadas, vinham com um tempero especial: Equipoise, ou undecylenato de boldenona, anabolizante de cavalo que eu injetava nas salsichas. Isso, junto com os demais produtor químicos misteriosos que haviam nas salsichas deixaram o Maguila com uma potência de mais de 1000 kg na mordida, capaz de correr cerca de 120 km/h e de dar saltos de mais de 3 metros de altura.



Acontece que os anabolizantes deixaram o Maguila com uma fome de leão, e logo meu tio Pedro percebeu que eu estava roubando suas salsichas e me botou na rua. Com medo de que meus pais descobrissem, corri pro esconderijo onde eu organizava as rinhas e deixava o Maguila pra pegar um pouco do dinheiro que eu tinha guardado pra pagar o tio Pedro e pedir que ele me aceitasse de volta. Só que quando eu cheguei o Maguila estava morrendo de fome e ficou pedindo as salsichas, que eu não tinha trazido nenhuma. 
Ah, esqueci de contar uma coisa muito importante. Fazia muito calor nesses dias, e eu, que não tinha nenhuma privacidade em casa por conta dos meus pais crentes, gostava de andar peladão pelo meu esconderijo, que era meu cantinho onde eu podia fazer o que bem quisesse. Bem, aposto que todo mundo sabe o que aconteceu: vendo meu órgão sexual balançando ali e morrendo de fome, o Maguila deu um salto e decepou meu pinto. Gritando de dor e desespero eu fugi pra rua e as pessoas, me vendo ali peladão e capadão, começaram a me ridicularizar antes de chamar uma ambulância.
Depois disso perdi todo o meu respeito. As pessoas me viam na rua e me chamavam de cotoco, toquinho, capado, eunuco, castrati, e outras coisas horríveis. As meninas não queriam mais saber de mim. Meus pais choravam de vergonha o tempo todo. E o pior, Maguila, depois disso, não queria mais brigar e acabou virando homossexual, me deixando totalmente sem nada.
Foi aí que eu não agüentei mais e pedi ajuda aos meus pais. Eles me levaram a Igreja do Primeiro Impacto, e me apresentaram ao pastor Adamastor Reges. Ele conversou comigo, ouviu minha história, e disse que eu havia sofrido o castigo por ser tão promiscuo e abusar das criaturinhas de Deus, os cachorros. Perguntou se eu estava arrependido e se eu aceitava Jesus, e eu disse que sim. Ele me levou para ser batizado na piscina sagrada e depois do batismo e percebi que meu pênis tinha se regenerado e aumentado cerca de 20 centímetros.

Hoje em dia sou conhecido como Obreiro Canhão, e recebo várias ofertas para fazer sexo com mulheres incríveis, viados ricaços e contratos milionários de indústrias do pornô. Mas rejeito todas, pois estou esperando uma bela varoa no sorteio de casais para fazer uma família ungida e cristã. A paz!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Naruto: A verdade Revelada.


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Estimado Pr. Edson, meu nome é Finólila Piaubilina, tenho 46 anos e moro em Sorocaba-SP, não sei se o senhor irá lembrar de mim, mas congreguei por 7 anos aí na sua igreja em Belém-PA. Meu marido possuia fazenda em várias cidades do estado e nossos negócios prosperavam em nome de Jesus, mas por conta de uma falsa acusação de extração ilegal de madeira e derrubada de floresta nativa, feita por um católico, tivemos que nos mudar para evitar problemas com a polícia e o IBAMA.
Lhe escrevo em momento de desespero, pois uma das coisas que os pais mais temem para os filhos acaba de acontecer na minha família. Ontem meu filho mais velho, o Miltinho, chegou em casa fantasiado de travestí com um vestido preto (estampado com nuvens vermelhas), uma peruca com cabelos longos(vermelhos) e ainda por cima com lentes de contato. Imediatamente, como boa cristã que sou, sentei a mão em sua cara e o esbofetiei por 4 vezes seguidas, após parar mandei ele tirar aquela roupa e disse que nunca mais queria vê-lo usando aquilo.
O safado, ainda em prantos, disse que eu (como mãe) tinha que entender os sentimentos dele, pois estava apaixonado por um garoto da escola e que ele estava vestido daquele jeito pois tinha ido a um evento  com o tal garoto, perguntei se era a parada gay e ele respondeu que não. De inicio fiquei mais aliviada, mas ao lembrar do que ele acabara de me contar a preocupação retornou, pois não queria nem imaginar o que meu marido faria com ele quando soubesse e apesar de tudo ainda amo meu filho, por isso ainda não contei ao Miltão.
Passei noites e noites em claro tentando entender de onde ele havia tirado essa ideia absurda de ser gay, lembrei da novela da Globo (Avenida Brasil) que tem um jogador de futebol gay, mas como não o deixo assistir a essa novela e nem torcer pelo São Paulo logo vi que não era isso. Pensei, pensei e pensei… até que veio a luz, percebi que a única coisa diferente que entrara na vida dele naquele período foi o desenho de um gurizinho loiro de roupa laranjada, chamado Norato. Pensei que não tivesse nada demais naquilo por isso deixei ele assistir, mas talvez pudesse estar enganada e gostaria de pedir ao senhor, pastor, que esclarecesse-me um pouco mais sobre esse assusto.

Amada irmã, a senhora está certíssima, apesar de ter errado o nome do desenho (que se chama Naruto), esse foi o verdadeiro motivo do seu filho ter se entregado a essa vida homossexual e pior que isso. Além de homossexual, o desenho Naruto é satanista e ocultista.
O desenho conta a história do jovem Uzumaki Naruto que vive em Konohagakure no Sato a vila ninja do País do Fogo. Quando ainda bebê, Naruto teve um demônio aprisionado em seu corpo, o Bijuu chamado Kyuubi, pelo Yondaime Hokage, seu pai. No início é um aspirante a ninja sem talento e burro, mas ele consegue finalmente se tornar Genin (primeiro nível de ninja), e a partir daí passa a ser ensinado por um dos mais talentososJounins, Hatake Kakashi, e forma um equipe com três colegas seus, Haruno Sakura eUchiha Sasuke. O Anime/Mangá, conta sobre as missões que Uzumaki Naruto, Haruno Sakura e Uchiha Sasuke devem cumprir e, posteriormente, o Chuunin Shiken, que selecionará aqueles que passarão para o segundo nível ninja.
Após a saída de Uchiha Sasuke de Konohagakure no Sato, pois ele havia se aliado com o homem que tentará destruir sua vila, o Sannin Orochimaru, Uzumaki Naruto passa a tentar de todas as maneiras para trazer seu mais novo amigo do volta para Konoha.
(Modificado de: Wikipédia).
Os otacos iludidos que assistem esse desenho acham que o anime lida principalmente com questões culturais e por isso não se pode julgar esta inspiração contida em NARUTO como sendo de origem satânica ou ocultista, pois traz em seu foco símbolos da cultura do seu país de origem e que o desenho em si traz lições boas de conquistas de sonhos e perseverança. Pura ilusão, pois satanismo é satanismo independente de cultura ou país.
O desenho traz muitos símbolos de homossexualidade, satanismo e ocultismo, além de muitos outros pecados e para esclarecer melhor as dúvidas da irmã estaremos descrevendo melhor isso:
O NÚMERO DA BESTA APARECE VÁRIAS VEZES NO DESENHO
narutoimagens04661Selo amaldiçoado
uchiha-itachi-wallpaper
O número 666 é presença constante no desenho, aparecendo em muitos símbolos: como um dos DOUJUTSUS mais poderosos, o sharingan, além de aparecer em vários selos amaldiçoados conhecidos como KINJUTSU. A palavra de Deus diz: “Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13:18)
A PRESENÇA DO HOMOSSEXUALISMO
O homossexualismo é uma constante nesse desenho, a própria fixação do Naruto pelo personagem Sasuke é tida como uma relação homoafetiva, por isso ele nunca desiste de procurá-lo e tentar resgatar seu parceiro.
naruto-sasuke 
shikamaru episódio 98
A palavra de Deus diz que:
Deus aprova as relações sexuais entre um homem e sua esposa legítima (de acordo com a lei de Deus). Todas as outras relações sexuais homossexuais  são sempre e absolutamente proibidas (Hebreus 13:4). Não nos cabe procurar desculpas para justificar o pecado. É nossa responsabilidade buscar o meio de vencer a tentação (1 Coríntios 10:13; Tiago 4:7-10).
OCULTISMO
No desenho existe um personagem ocultista, Hidan, que mata os seus oponentes com rituais de magia negra usando sangue como oferenda.
hidan1Hidan-ritual-03282009
SÍMBOLOS DO SATANISMO
Muitos símbolos do satanismo estão presentes em Naruto, os demônios (chamados de BIJUU) que possuem seres humanos, as próprias técnicas que os ninjas usam (NINJUTSU) são exemplos disso, sempre fasendo menção a elementos satanistas ou à imagem do satanás.
Bijuus
São demônios grandes e ferozes, e portadores de uma quantidade enorme de Chakra.
bijuus
JUTSUS
São as técnicas ninjas

Kuchyose no jutsu

Para executar esta técnica é preciso fazer um contrato e em seguida um pacto de sangue para poder invocar um animal, isso faz uma clara alusão ao pacto que os satanistas fazem com o Capiroto.
manda_orochimaru
Os símbolos usados e os nomes também são bastante claros. Criaturas como a que foi mencionada "líder das cobras" podem ser facilmente interpretadas pelas Escrituras Sagradas, pois nelas Satanás é chamado de "a antiga serpente". (modificado deste site)

Kuchiyose • Edo Tensei

Uma técnica que permite que os mortos retornem ao mundo dos vivos. A fim de chamar e prender os espíritos no mundo real, a técnica requer o corpo de uma pessoa viva como um sacrifício da embarcação para o espírito. Outra menção à Satanas, já que Jesus é o senhor dos vivos o aquele que comanda os mortos é Satanás.

Fuuinjutsus

Usados para prender demônios nos corpos de humanos.
Naruto073

Essas são provas incontestáveis de que o desenho Naruto é totalmente Satanista, e que não acrescenta nada de útil na vida de nossos jovens, apenas os leva para os caminhos da homossexualidade, satanismo e bruxaria. Não deixe mais seu filho assistir esse desenho e leve ele à IPI mais próxima para uma sessão de desencapetamento, ainda tem cura. Desejo que sua vida na nova cidade seja próspera.
A  paz. Pr. Edson

Ps. Irmã, a senhora foi embora devendo 10 meses de vízimo, para sua vida prosperar não deixe de pagar.