Episódio lamentável - O pastor ganancioso

Relato escrito por Pastor Aricleine Natal

Estava eu voltando do jogo de futebol do E.C. Primeiro Impacto, nosso time ungido, ontem à noite (estádio Impactão), depois de um jogo muito abençoado (que golaço aquele do Pastor Paulo; que janelinha que o Pastor Anacreonte deu no coitado hahaha). Pena que o pastor Udinésio quebrou a perna do atacante deles, mas todos viram que foi sem querer. Bom, isso não vem ao caso.
Estava eu voltando a pé para casa (perdi a carona, o pastor Lawrence ficou brabo com a minha expulsão logo aos 6 minutos de jogo - o juiz era um católico safado, todos viram), quando passei na frente de uma igreja evangélica meio vazia. O nome da igreja era Igreja Nacional. Bom, ouvi por um tempo a pregação do pastor, chamava-se Lionelson. Ele falou sobre Matheus, Lucas, Jesus. Tudo muito bonito. Mas senti que faltava alguma coisa para o pobre homem. Quando passou o cestão para a coleta do dízimo, houve poucas contribuições.

Então fui tomado pelo Fogo do Espírito Santo. Levantei e caminhei firme em direção ao palanque e tomei o microfone da mão do homem. Comecei a pregar com fervor, recitei versículos belíssimos e impressionei a todos com minha voz forte. Logo o salão da igrejinha começou a se encher de fieis, e todos foram tomados pelo reteté no final. Então o cestão de coleta do dízimo passou de novo, e dessa vez ele voltou completamente cheio, para honra e glória do Senhor Jesus. Foi uma bênção de Deus!

Então estava eu me despedindo de todos, distribuindo bênçãos e prometendo orações, e decidi levar comigo o valor que consegui arrecadar. Para minha total surpresa, o pastor Lioneldon segurou meu braço e falou: "Ei, o que está fazendo?"
Eu respondi: (Levítico 27,21) Quando o campo ficar livre no jubileu, será consagrado ao Senhor como um campo votado ao interdito, e tornar-se-á propriedade do sacerdote.
Senti que deixei o pastor sem resposta, mas indignado. Então fui embora sem olhar para trás. Dei três passos em direção à porta, e o maldito pulou em minhas costas, dando-me uma gravata. Desvincilhei-me dele, prensando-o contra a parede, e ele desmaiou. Assim pude pegar o cestão da coleta, que era meu de direito e o bandido queria roubar, e pude partir renovado em Cristo para casa.
Assim foi mais um dia de Vitória em Cristo deste fervoroso servo de Jesus.
Que sirva de lição essa experiência que tive com a Igreja Nacional. Eles não parecem ser de Deus.

A paz.