quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Carivaldo, o Anão Mensageiro

Meu nome é Carivaldo Ribeiro, moro em Itabaianinha, Sergipe, tenho 43 anos e venho contar minha história de superação em Jeová.



Eu sou de uma linhagem de anões, e conseqüentemente sofro de nanismo também. Tenho 1,04 metro. Nasci em Itabaianinha, a capital mundial dos anões, a cidade fica a 120 KM de Acaracaju, no interior do bem estruturado estado do Sergipe. Lá a maioria absurda da população é anã, assim como eu. Tive uma infância maravilhosa com meus irmãos (11 no total), primos e amigos.

Brincávamos bastante, fazíamos traves improvisadas nas mesas de bilhar e jogávamos futebol society, disputávamos racha com velocípedes, inclusive eu tinha um que era o meu xodó, fiz o sacrifício de trabalhar 4 meses ininterruptos como garçon, em um barzinho bem movimentado da cidade, para adaptar um motor da mobilete Caloi XR, 50 CC, 2 tempos, pus rodas de liga leve aro 17, e pus alarme, pra os invejosos não catarem. Não demorou muito e virou febre, tudo quanto era anão estava adaptando motor de mobilete nos velocípedes. Ganhamos o apelido de JEDIS DO ASFALTO.

Minha vida começou a sofrer uma transformação absurda no dia 14 de setembro de 2001, quando eu e mais 5 amigos fazíamos uma trilha, com nossos velocípedes pujantes, por uma estrada enlameada, havia locais em que ficávamos totalmente submersos em lamas que mais pareciam lagos, algumas chegavam a incríveis 1,50 de profundidade, mensuro eu. Como eu era o que tinha o veículo mais envenenado, disparei na frente e acabei entrando por um caminho errado. Percebi isso quando vi que estava rodando há 2 horas e não chegava em Itabaianinha, o normal seria eu está lá em 15 minutos. Estava perdido na mata.

Estava a aflito. Parei e segurei a embreagem e fiquei só acelerando fazendo um barulho absurdo, tanto é que os pássaros a quilômetros de distância voavam desnorteados, parecendo querer se suicidar por causa do barulho. Fiz isso afim de que alguém viesse ao meu encontro. Quando eu cansei de acelerar ao sol a pino, mergulhei na lama e me pus a chorar feito criança. De repente, escuto um som que há princípio não consegui distinguir... Continuo na espreita e identifico que era “Eu vou tirar você desse lugar” de Odair José.

Caminhei em direção ao som e me deparo com uma casa de taipa, que ostentava uma luz vermelha acesa em plena tarde de sol. Bati na porta e uma mulher trajando apenas uma calcinha de renda abre a porta, suas pernas eram torneadas, seus seios mesmo estando apenas a 4 dedos do umbigo, tinham ótimo aspecto, seu semblante, que transpirava lascívia, estava nublado com a fumaça do seu derby azul. Tive uma ereção.

Ela procurava por quem tinha batido na porta, e ao não ver ninguém exclamou:

- Ah, meu cu! Quem foi esse fila da puta? - Quando ela já estava fechando a porta eu gritei -Ei, foi eu!

Ela abriu um sorriso e me convidou a entrar. Havia mais 3 mulheres lá dentro e mais quatro homens, observei também 2 garrafas de 51 e 4 foices que, obviamente, eram dos homens que deveriam está roçando alguma juquira lá por perto. Ela se apresentou como Leide Lulu, e disse-me que lá era uma casa de variações. Ofereceu-me uma dose de 51, bebi e falei:

- Olha, eu só quero saber como faço pra voltar pra Itabaianinha, me perdi na mata.
- Calma, gato. Não quer curtir antes de voltar?

- Só tenho 30 conto.

- Juçami, vem aqui.

Então saí de um dos quartos uma mulher muito vistosa, apesar de está com caxumba no lado direito do rosto, o seu lado esquerdo mostrava quão bela era sua face.

- Ela faz por 30, só por que é pra você – a Leide Lulu disse piscando o olho.

- Tô sem camisinha – Exclamei preocupado.

- Relaxa, eu tomo remédio pra engravidar – Juçami avisou. Ela devia ter um 11 anos, ou 10 sei lá.

- Posso tomar um banho antes? – eu estava todo melado de lama.

- Tem uma cacimba lá atrás... Por que não aproveitam e fazem amor por lá mesmo? Os quartos estão ocupados.

E assim eu perdi minha virgindade aos 34 anos.

O meu maior medo era me apaixonar por Juçami, e era o que acontecendo. Levava comida lá de casa pra ela, pois a comida do cabaré era muito ruim, era só arroz, feijão e piqui. Comprava roupas novas pra ela, pois os ratos tinham ruído até suas calcinhas. Em dois meses de relação com ela vendi o Trovão, meu velocípede. Fiz isso com uma dor imensurável no peito, mas era a única forma de continuar mantendo o sexo com ela.

A paixão era tamanha que muitas vezes eu nem queria transar com ela, pagava só pra olhar no seu rosto, fazer-lhe um cafuné e dizer que ela era a razão da minha existência.

- Se tudo que é bom dura pouco, você já deveria ter morrido há muito tempo – eu lhe disse certa noite, enquanto ela brincava com o mini-game que eu lhe dei de presente aniversário.

- Toma, porra! Zerei – ela respondeu.

Certa noite eu dormia no chão do meu quarto (vendi a cama pra pagar comprar um tênis pra ela), e sonhava que Juçami estava de decúbito ventral sendo penetrado analmente por um velho barbudo. Acordei suado e todo me tremendo. Vesti a primeira roupa que encontrei (durmo nu), e saí correndo na chuva rumo à mata às 23:20. 5:40 do dia seguinte eu chegava ao cabaré, dei uma voadora na porta e a derrubei, corri rumo ao quarto dela, pulei em cima de uma estante que ficava no corredor de lá pulei pra cima da parede me agarrando a ela, girei e caí dentro do quarto.

Levanto os olhos e vejo um velho barbudo penetrando-a analmente em decúbito ventral. Fiquei em estado de choque. Paralisado. O velho esbravejou:
- Sai daqui, deixa eu fuder em paz, seu meia-perna!

Tomado de ódio avancei no velho, e travamos um combate ali mesmo. Dei uma rasteira baiana nele e o atingi com o tamanco platafoma da Juçami que eu mesmo comprei, dei 20 cacetadas, quando vi que ele estava apagando, peguei uma cadeira e o acertei por mais 5 minutos.

Juçami chorava angustiadamente, em seu rosto as lágrimas se misturavam ao sangue do defunto, olhei no espelho e eu estava todo vermelho. Fui em direção a ela pra tirar satisfações e escorreguei no sangue, levantei-me e começamos a bater boca. Havíamos combinado que ela não ia transar com ninguém mais que não fosse eu, eu estava desolado. E o pior ela tinha dado o cu, que era virgem e ela havia me negado muitas vezes.

- Olha aqui sua desgraçada, nós vamos casar hoje ainda, vamos pra cidade agora!

Então fomos a pé para a igreja internacional de Itabaianinha, que era a única que estava aberta naquela hora. Lá o pastor Lucivando revelou toda a vida dela e a minha também, revelou toda a nossa história, seguramente tomado pelo Espírito Santo. Ele nos deu um sermão, e abriu nossos corações para a luz da vida. Feito isso, nos casou. Nos casamos do molhados de sangue mesmo.




Hoje somos um casal que prega por todo o estado de Sergipe. O casal que mais batiza no norte/nordeste. Sou Carivaldo, mensageiro do Rei. A paz.

3 comentários:

Anonymous disse...

HAUAHAUHAUHAUHA Bota massa o continho! HUAHUAUA

ri mesmo, vale

Anônimo disse...

esse blog só tem merda,

sahsuahuaSHushASUhasuAHSAUHSAUSHasuhAUHSaushUSHAushAUHSAuhsAUSH

Anônimo disse...

A criatividade é muitaaaa! hahahahaha

Postar um comentário