Jonas, o Justo

Meu nome é Jonas, tenho 16 anos, moro em Imperatriz, Maranhão, e sou cristão da Igreja Testemunho de Jeová, tenho os encargos de diácono, tesoureiro, conselheiro jovem, faxineiro mor, cantor de pequenos grupos de quarta e justiceiro.

Minha família sempre foi humilde, portanto comecei a trabalhar logo aos 13 anos, trabalhava para um amigo do meu pai que tinha uma distribuidora de alimentos, eu era o responsável por ir fazer as entregas na carroça.

Esse amigo do meu pai tinha uma esposa muito gostosa, a Dileusa, e eu percebia que ela me dava a maior bola, e parece que ele percebeu também, pois fazia e tudo pra mim ficar longe dela, pondo-me pra trabalhar o dia inteiro, às vezes em serviços nada a ver com o meu encargo, por exemplo, toda vez que o cavalo se melava de lama ele me mandava lavá-lo com uma mangueira de lava a jato, alegando que o cavalo sujo pegava mal pra empresa.

Eu me imaginava matando aquele cara de todo jeito, o meu sonho era enfiar a mangueira do lava a jato no ânus dele. Ao passo que eu ia ficando indignado com o patrão, meu tesão pela mulher dele subia. Um dia eu não resisti mais, subi ao segundo andar, onde ela trabalhava, e fui falar com ela. Bati à porta e ouvi sua voz doce dizer “pode entrar”, abri a porta e limpei minha bota no tapete, que ganhou tons esverdeados das fezes do cavalo.

- Oi dona Dileusa, como vai?

- Oi Jonas, vou bem e você? – Ela respondeu cruzando as pernas e pondo lascivamente a caneta no canto da boca.

- Eu tenho que falar com você... – Eu falei já prevendo que ela estava na minha.

- Pode falar, não se intimide.

- Você é gostosa demais, e sei que aquele velho não dá conta do recado – Ela me interrompeu gargalhando alto, bem alto mesmo, até me espantei.

- O que você quer mesmo? – Ela perguntou se inclinando sob a mesa, ficando quase de quatro.

- Por mim eu te comia aqui mesmo.

- Gostei da sinceridade, mas agora não dá porque eu estou muito ocupada, passa lá em casa hoje às 7 da noite?

- Passo sim, o Abel vai tá aonde? Eu vou ter que entrar escondido por onde?

- Relaxa, gostosinho.

Então ela me deu o número do celular dela. Saí de lá eufórico, rendi no trabalho como nunca! Terminei o serviço duas horas antes. Fui pra casa e fiquei eufórico com toda aquela situação, cometi o pecado de Onã só quatro vezes naquela noite, pois queria está forte pra mais tarde. Quando eu estava me arrumando pra ir ela me ligou.

- Jonas, tô no jeito, me fode.

Fiquei na esquina da casa dela uns 20 minutos antes de me aproximar, pois queria me certificar de que o corno não estava por lá, não vi nenhum movimento suspeito, e pulei o muro entrando pela parte de trás da casa, e liguei pra ela dizendo que estava no quintal. Ela apareceu usando um hobby vermelho com de seda, abriu a porta da cozinha e um sorriso.

- Quer entrar?

- Todinho.

Seria a minha realização enquanto ser humano, eu saí de uma vagina e passei a vida inteira tentando voltar pra ela novamente... Aquela seria a hora. Ela me conduziu pela mão até a sala e mandou eu sentar no sofá.

- Eu vou subir pra pegar um negócio e já desço viu, lindinho?

- Pode subir, cachorra! – E arrochei um tapa no traseiro dela.

Fui ao frigobar, peguei uma cerveja, sentei no sofá novamente, abri o zíper da calça e pus meu pênis pra fora e fiquei bebericando a cerveja (Brahma) e acariciando o pênis. De repente a porta se abriu a porta da sala se abriu, revelando um senhor de meia idade, era o Abel. Eu estava morrendo de nervosismo, mas tentei fingir que estava calmo, e continuei bebendo a cerveja tranquilamente.

- O que tu ta fazendo aqui, moleque?

- Vim pegar um dinheiro que a Dileusa estava me devendo.

- E esse cacete pra fora?

- É só uma coceirinha – E fechei o zíper rapidamente.

- Ah tá, tranqüilo então, pode ficar à vontade.

Então a Dileusa apareceu com uma imagem esculpida de Jesus Cristo nas mãos, eu não estava entendendo nada. Quando o Abel e ela se entreolharam caíram na gargalhada.

- Vamos começar o culto – Ela disse pondo a imagem de Cristo sobre um rack de mogno.

- Tu acha a Dileusa gostosa? – O Abel me perguntou.

- Ela é uma senhora muito bonita e decente também.

- Tu tem vontade de torar esse rabão dela?

- Não, ta louco, respeito muito ela, vocês são casados horas!

- Você é um gordinho até que charmoso, sabia? - O velho me disse com sua voz de mil maços de cigarro e um sorriso lascivo dançando naquele rosto que lembra o de uma jaguatirica. Eu odeio que me chamem de gordo, apenas não tenho o peso proporcional à minha altura, se eu tivesse 2,20 estaria tudo ok, mas meço 1,63.

Ele pediu que eu penetrasse sua cônjuge, e eu, obviamente, o fiz, mas fui surpreendido enquanto a penetrava analmente encima do rack, um dardo tranquilizante acertou em cheio minha nádega esquerda, eu comecei a me sentir estranho, as vozes começaram a ficar longínquas....

- Vamos fazer um culto com você agora - A Dileusa disse segurando a imagem de Jesus, e girando-a em 180º, revelando um enorme pênis de plástico, deveria ter uns 32 centímetros estimou meu médico posteriormente.

Ela apertou um botão e o pênis começou a girar... Fiquei horrorizado com tudo aquilo, até então eu não era um servo do Senhor dos Exércitos,mas como alguém consegue ser tão indecente a ponto de por aquele troço horrível, por trás da imagem do Filho do homem, Ele queria me revelar algo com aquilo, e eu entendi a mensagem... Apaguei.

Acordei em casa. Depois a Dileusa me ligou e disse que ela e seu esposo já desconfiavam que eu estava a fim dela, e resolveram fazer o culto de iniciação no "clube do swing", eu era o membro número 9, segundo ela.

Eu fui à casa deles, matei os dois com uma ESPINGARDA BOITO PUMP BSA 07 - COMPLETA, cortei eles em mais ou menos 30 pedaços cada, joguei na carroça e levei até o Rio Tocantins, onde os deixei entregues às piranhas. Como em Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, a ira do Criador se materializou em um homem, no caso eu, e fez a justiça.

A paz,
Jonas, espírito de justiça