Pastor, meu nome é Arlicleissom Mello, tenho 19 anos e tenho que contar meu testemunho de fé e superação. Sou do Rio de Janeiro - RJ. Tive diversos problemas por causa de um vicio terrível e tenebroso, o vicio dos animes e mangas, armas demoníacas nipônicas feitas para seduzir jovens burros e inocentes com violência, sexo, jogo e muitas outras coisas condenadas por Cristo e seus apóstolos.
Cresci em uma família de classe média na Zona Norte do rio (Méier) e tive uma ótima infância, mas infelizmente cresci em uma família católica, meu pai era um viciado em jogatina e minha mãe era a trepadeira da vizinhança. Depois que eu nasci ela passou a dar pra todo o quarteirão eu descobri com 10 anos, meu pai até hoje não sabe.
Pois bem, mesmo sendo católico e filho de um casal de pecadores falsos cristãos, Jesus iluminou muito a minha vida, tive muita sorte durante toda a minha vida, menos quando escolhi meus amigos. Acabei entrando no grupinho dos Otakus no colégio.
Otakus são jovens perturbados que gostam de infectar todos com sua cultura inútil, uma boa parte deles vive falando mal das musicas emos brasileiras e americanas, mas quando falam que tal musica japonesa é emo mesmo com a tradução na cara deles, eles não aceitam e se invocam. Muitas vezes chegam até a agredir com armas brancas, como afiadíssimos cutelos da Tramontina ou facas Ginsu de aço inoxidável.
Otacu emaconhado exibindo suas facas
Todos os meus amigos eram assim, emos recalcados iludidos pela cultura japonesa. Onanistas e sodomitas que adoravam assistir animem estranhos onde surgiam garotos estranhos com espadas japonesas dentro da escola e adoravam brigas e vivam matando todo e a policia nunca corria atrás deles, todos adoravam essa porcaria, inclusive eu. Mas restava um resquício de cristianismo em mim, já que eu era o único do grupo que não bebia e não ingeria drogas, mesmo com a família que eu tinha... Até certo dia.
Eu nunca tinha ido a um destes “Eventos de anime” antes, meus amigos me chamaram para ir em um, disseram que lá eu arrumaria facilmente uma namorada, já que eu era cabaço e nunca havia namorado antes, aceitei e fui numa boa até o evento de anime que já tinha nome duvidoso, era chamado de “Anime Femile” e até onde eu sei, Femile em inglês é feminino, mas não liguei, se meus amigos estavam indo eu ia também.
Eu estava ansioso, nunca havia ido num evento, nem dormi aquela noite. Fiquei imaginando como seria, se La dentro tinha coisas legais como nos animes mostravam, pessoas lutando até a morte com espadas, pessoas vestidas como os animes, orgias, musica japonesa tocando, bem, era quase isso. Chegando ao evento, eles já queriam me envolver no triste mundinho de drogas deles, um amigo meu veio com um tal de “Mupy” que é uma espécie de droga alucinógena de uma empresa brasileira que comprou uma empresa japonesa.
Me compraram um de sabor maracujá, mas já de inicio os efeitos da droga começaram, comecei a ficar zonzo, nem sentia o gosto, comecei a me sentir cansado, fiquei suado e ofegante, até que teve uma hora que eu apaguei. Acordei apenas 3 horas depois com meu amigo Olavo me acordando aos tapas na cara.
Quando acordei ele estava acompanhado de uma menina muito linda vestida de Lolita gótica, que é uma espécie de mãe-de-santo para os otakus, todos querem come-las mas ninguém nem tenta, mal sabem que todas elas estão possuídas pelo espírito da pomba-gira cigana que causa promiscuidade às garotas jovens. Olavo então me apresentou a tal menina:
Olavo: --“Seguinte, Kisune, esse aqui é o Arlicleissom, mas pode chamar ele de Arli. Arlicleisson, essa daqui é a Gabriela, mas pode chama-la de Kitsune, é o nome de seita dela” (Ele tinha dito nome otaku, mas pode ser interpretado assim também.)
Então eu conheci Kitsune, foi meu primeiro grande amor. Começamos a nos corresponder por MSN e Orkut, outras duas armas do demônio. Eu chegava do colégio todo feliz e ligava meu notebook ITAUTEC InfoWay Note N8330 na internet ADSL de 256Kbps Velox para falar com minha amada, conversávamos o dia inteiro até que Kisune veio falar algo muito importante comigo no MSN:
=|\_-K!$UN&_/|= A vida é foda... Diz:
Arli...
Arlicleissom Mello – EBA, SAIU NARUTO! Diz:
Q foi, Kiki-chan?
=|\_-K!$UN&_/|= A vida é foda... Diz:
Eu S2 vc mto, c Sab?
Arlicleissom Mello – EBA, SAIU NARUTO! Diz:
Ta d brinks Neah?
=|\_-K!$UN&_/|= A vida é foda... Diz:
Naum!
Então minha vida começou a ser um sonho, decidi então namorar Kisune, que para minha surpresa vivia aqui pertinho, no Méier mesmo, passamos a nos encontrar começamos a namorar com 2 meses se encontrando.
O tempo foi passando, namorei Kisune por 2 anos e ficávamos só nos beijos, ela não deixava eu colocar a mão nas partes dela, o que me frustrava muito. Até que um dia dos namorados Kisune veio até mim e disse:
-Arli, vamos fazer sexo!
Eu fiquei muito feliz, juntei minhas economias pra viajar pro Japão e decidi então que ia pagar um hotel 5 estrelas para eu e minha amada fazermos sexo pela primeira vez. Arrumei-me todo, vesti minha camisa da O’born, minha cala da Taco System, meu tênis Nike 12 molas vermelho, minha bermuda da Pool, meu boné da Von Dutch e fui ao encontro de minha amada.
Fui de ônibus até sua casa e depois peguei um taxi até o Hotel Formule 1, paguei o taxista e entramos no hotel. Chegando no quarto, decidimos que tomaríamos um banho antes para dar sorte, aproveitei e lembrei que não tinha passado desodorante, peguei meu perfume KaiaK e passei no corpo todo. Rezei umas 30 vezes e fui para o quarto.
Lá estava ela, de camisola só para mim, ela estava com um sorriso estampado em seu rosto e estava me chamando, meu corpo estava em chamas, mas eram as chamas do inferno e não as sagradas chamas do reteté que tomam conta na hora da procriação. Coloquei uma camisinha Prudence Extra-duração e fui nu na direção de Kisune.
Ela levantou a camisola e foi então que eu vi algo errado. Kisune tinha um pênis! UM PÊNIS! Eu tomei um susto tão grande que dei pra trás e quase caí de bunda no chão, trêmulo, suando e gaguejando eu comecei a repetir:
-Quequêq-quê isso aí?
Kisune respondeu:
-Amor, eu sei que você me ama de verdade e vai me aceitar como eu sou não é? Arli, eu te amo, vamos ser felizes juntos.
Naquela hora, o espírito de Cristo falou mais alto, e não o espírito de otaku, que teria falado no caso de algum sodomita. Sai correndo chorando, abri a porta e corri por todo o bairro nu, até conseguir carona com um homem bondoso, um negro alto de olhos castanho-claro que vestia um terno Armani azul marinho com riscas brancas e que estendeu sua mão e me emprestou roupas para que eu pudesse chegar
Então o pastor me disse que aquilo era encosto, me encheu de palavras belas e sublimes. Nem passamos na minha casa, ele me levou direto para a Igreja Internacional, onde com o dinheiro que eu usaria para pagar o hotel para pagar a piscina sagrada.
Hoje sou convertido e tenho cristo no coração, sou atualmente um vinzimista fiel e estou no sorteio de casais da igreja. Converti também meu pai e minha mãe. Já que minha mãe estava desempregada, o pastor fez a gentileza de arrumar para ela um emprego em uma casa de massagens tailandesa do pastor Silas Adoniran e meu pai agora é Pastor e vivemos muito bem
Ô glória!