"Testemunho do Pastor João contando como foi que conseguiu se libertar do vício de colocar fogos em coisas e pessoas.
Eu cresci em uma pequena cidade rural chamada Biratan, vivia com meu pai, meu irmão e minha avó. Adorava aquele lugar, especialmente durante aqueles dias quentes de verão, vovó fazia limonada do tipo fresquinha, com folhas de hortelã e gengibre que sempre dava um gostinho a mais. Toda noite, depois de um longo dia de trabalho para todos, nós jantávamos na varanda, um jantar a luz de velas, um jantar quente.
Meu pai era da terceira geração de fazendeiros e sempre levava eu e meu irmão para acampar em outros lugares. Nos ensinou tudo sobre sobreviver apenas com o que tinha a sua volta, ensinou como começar uma fogueira, como apreciar o fogo. E eu aprendi. No dia seguinte, lembro de olhar para o teto desejando sentir aquilo de novo, desejando poder sentir o calor e ver as chamas, então, desci as escadas ,enquanto todos dormiam, me esgueirando como quando roubei o último pedaço de bolo que a vovó fez numa noite dessas aí. A diferença é que naquela noite estava com fome e nessa eu estava com frio. E como odiava ficar com frio! Por isso coloquei fogo na casa inteira.
Não consegui me controlar, eles ficaram presos no segundo andar, com o calor aquecendo o emadeiramento em baixo deles. Eu ainda ouço o crepitar da madeira, minha avó a fritar, meu irmão a implorar por ajuda e meu pai olhando direto para os meus olhos imaginado o porquê daquilo. Queria ajuda-los , amava minha família: tentei correr até nossos vizinhos mas não conseguia tirar meus olhos do fogo. Assisti todos eles queimarem e não pude fazer nada sobre isso.
Fui, então, para a casa do meu tio onde passei a morar e a estudar.Isso até o dia que fugi de lá.
Meu tio era um cara muito bom mas eu simplesmente não queria ficar lá, não queria que ninguém mais se ferisse por minha culpa.
Me recordo que antes de fugir, meus colegas de classe caçoavam de mim constantemente porquê eu gostava de vestir roupas de inverno, gostava de usar elas o tempo todo, sentir o calor, suar, isso era o mais próximo que podia chegar do fogo durante o dia na escola. Um dia, em uma visita a um dos matadouros locais, Bastiãozinho me prendeu em uma camêra fria. Nós éramos amigos e ele pensou que isso seria apenas uma piada. Fiquei lá por quase uma hora até conseguir sair por conta própria.Então, tranquei Bastiãozinho e a família dele na casa deles na noite seguinte. Não queria fazer aquilo mas precisava. Queimei eles vivos.
Depois disso, resolvi fugir e caí na estrada. Andei dez milhas para oeste até que encontrei um circo que estava de passagem. Consegui arrumar um emprego com eles, um novo lar,uma nova família, tinha um trabalho que adorava, novos amigos e , por anos, consegui enterrar meus desejos insanos. Mas uma noite, sem nenhuma razão, liguei tudo de novo, queimei-os. Sabia que tinha ficado pior porque tirei fotos dessa vez. Eu mal podia esperar para vê-las e ,quando finalmente vi, rasguei-as em desgosto.
Tentei esquecer o que eu era, o que tinha feito. Queria tanto ser uma pessoa diferente, uma pessoa boa. Foi então que vi a propaganda da Igreja Internacional onde o Pastor Silas dizia curar qualquer tipo de enfermidade e expulsar qualquer tipo de encosto. Resolvi participar de uma sessão de desencapetamento e me banhar na piscina sagrada. A partir daquele dia, fui libertado do encosto que me perseguia dês de que eu era moléque.
O pastor me explicou que eu estava possuído pelo encosto Réubleizer e por isso tinha fixação por queimar coisas. Agora sou um homem completamente curado, me casei,tenho 15 filhos e administro cultos na Igreja Internacional do Acre."
Testemunho do Pastor Constantino enviado ao missionário Erick , que colocou na comunidade.
A paz
Um comentário:
Tu é o que?
John Constantine versão Brasil?
Se enxerga, porque John Constantine é 100 vezes mais inteligente que tu,
e alguém ainda vai te queimar vivo, HAHAHA'
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