quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Cabaré da perdição - Traumas passados.

Lembro-me quando era apenas um pivetinho, tinha 13 anos e ainda era um garoto inocente. Também, tinha pais superprotetores, e estudava em casa, dadas pelo meu vizinho, Seu Jaquelino, que era professor particular há mais de 30 anos.
infancia - época fácil para ser iludido pelo tinhoso.

Lembro-me daquela casa, uma casa muito elegante, de janelas com grades e detalhes bem acentuados, o lugar parecia uma casa da época colonial, muito bem conservada e parecia um lugar bem agitado também, tocava musica alta e muitos homens saiam e adentravam no local.

Passei pela frente da casa acompanhado de meu padrasto diversas vezes no caminho do mercado até em casa, passamos pela frente da casa diversas vezes durante aquele ano, até que eu decidi perguntar a ele.

- “Pai, o que é aquela casa?” perguntei.

Imagem meramente ilustrativa



- “É... bem... Eu não posso dizer meu filho, é um lugar aonde os homens vão pra se divertir, só podem ir sozinhos e quando chegam à idade certa.” Aquele homem sábio me disse.

Fiquei pensativo um tempo, cerca de 20 ou 30 passos depois, eu voltei a perguntar.

-“Eu tenho a idade certa, pai?” Perguntei.

Aquela pergunta fez meu padrasto gelar a espinha, coçou a cabeça, pensou, pensou, olhou para mim e depois de analisar muito, ele me levou a um banco da praça aonde ninguém passava e me perguntou.

-“Filho, você já se masturba?”

Eu sem saber o que dizer, perguntei com a mais pura inocência juvenil de quem achava que tinha descoberto a punheta.

-“Que isso, pai?”

Ele então me explicou com detalhes todos os passos e até onde ia o processo, corei na mesma hora e disse que sim, já fazia um ano e meio. Por algum motivo, meu padrasto ficou muito feliz, decidiu então que me levaria até a casa para conhecer o lugar.

Quando entrei, só tinha vadiagem pra todo lado, mulheres seminuas, musica profana e ímpia, como James Brown e Mister Big. Homens bêbados praticando jogatina e bolinando as pobres moças para todo o lado.

Mas meus instintos mais primitivos falaram mais alto. Fiquei com o pênis enrijecido no mesmo instante, senti como se todas elas estivessem me chamando, meu padrasto virou-se para mim e disse:

-“Filho, hoje você ai de tornar-se um homem! Escolha qualquer uma para se divertir.” Disse meu padrasto.

Olhei, babando, estava estático, algumas meretrizes do local, olhavam para mim e riam vendo que ainda era puro e viril, eu babava como um cão faminto e estava trêmulo, olhei ao redor e escolhi. Apontei, era a mulher mais linda que já tinha visto em toda minha vida, ela aparentava ter 25 anos em média, tinha a pele alva e os cabelos negros, olhos cor castanho claro, lábios carnudos e uma cintura estreita que me fez delirar, o corselete que ela usava fazia parecer que tinha seios enormes, mas eram medianos.

Ela veio em minha direção e se apresentou, uma voz sensual e melodiosa disse seu nome:

“Meu nome é Etelvina, bem. ‘Prazê’, é 100 real a hora, mas como ‘cê’ é novinho ‘vô fazê’ um desconto, fica por 60, oquei?”

Estava tão ansioso pelo momento que mal podia me controlar, a mulher me levou até um quarto no 2º andar da casa que tinha 3, tirou suas vestimentas e abriu as pernas. Quando ela abriu, o cheiro de urina e cachaça era tão forte que mal deu pra aguentar, quase vomitei, mas ela parecia bem sadia, coloquei para fora meu órgão e sem pestanejar comecei a penetrá-la.

Ela gemia falsamente, mas na época eu não me liguei nisso. Cerca de 10 minutos depois, “BOOM”. Uma explosão vinda do primeiro andar. Tiros, gritos, mais muita fumaça. Era a policia, um policial entrou no quarto onde eu estava gritando, munido de uma espingarda calibre 8, o policial atirou sem nenhuma piedade em Etelvina. Que começou a cuspir sangue, logo depois me puxou pelo abdômen e me levou para o camburão.

Meu padrasto estava lá dentro, completamente envergonhado, chorando e se perguntando porque ele fez aquilo. Para minha sorte, por ele ser advogado já conhecia o delegado muito bem e conseguiu nos tirar de lá. Pegamos o caminho mais longo de volta para casa e ele conversou comigo muitas coisas, disse que a partir do próximo dia iriamos começar a ir para a igreja.

Igreja Internacional - A verdadeira.



Eu estava tão traumatizado que nem conseguia passar mais em frente ao pequeno bordel, decidi acatar a ideia de meu padrasto e comecei a frequentar a Igreja Internacional. Lá iniciou-se minha paixão pela obra do senhor, com 15 anos comecei a estudar a bíblia, com 16 iniciei como pastor aprendiz de um homem culto, alto, muito pintoso, chamado Udinésio, um Jovem pastor muito ungido que me ensinou os caminhos de Cristo.

Aos 18 anos, decidi de uma vez acabar com aquela história do cabaré. Reuni um grupo de obreiros ungidos e fizemos uma corrente de orações, nos aproximamos do local, oramos mais um pouco e jogamos coquetéis molotov contra a faixada. A casa ardeu em chamas e muitas meretrizes saiam de lá com suas poucas vestimentas pegando fogo. Corremos dali o mais rápido que pudemos, não fomos pegos, Jesus nos protegeu.

A Cafetina, dona do local, ficou tão horrorizada que decidiu vender o local, comprei sem nenhum problema, ofereci a ela serviços da Igreja Internacional como abatimento (Já que o local seria de interesse do Pastor Silas), mas a mulher não quis. Dei de ombros e disse:

-“Tudo bem, quem vai para o inferno vai ser você.”

No mesmo momento, a meretriz gelou a espinha, como que, alguém tocada pelo espirito santo, ela começou a implorar para pagar pelos serviços da Igreja, deixei tudo nas mãos de Obreiro Peçanha, que ajudou a resgatar a técnica de desencapetamento conhecida como “O cajado de fogo divino” para converter a Meretriz.

No dia seguinte, encontrei com ela na rua, estava uma mulher completamente diferente, vestindo-se como uma varoa ungida, mas parecia um pouco abatida e com algumas marcas de chupões e hematomas no pescoço, mas nada de mais, ela disse que quando voltava para casa tinha caído de uma escada.

Naquele momento, decidiram me promover a Pastor, o pequeno cabaré, também se converteu! Se tornou uma casa de massagens tailandesa do Pastor Silas Adoniran, a Meretriz se tornou pastora e eu? O tempo passou e hoje sou conhecido como Pastor Genovevo Silva Neves, o furacão de unção.

Mil Glórias!

4 comentários:

Pastor Paulo Tarso de Oliveira disse...

Alleluias!

Anonymous disse...

pasotr, para de mentira, vc tava é dandu

Anonymous disse...

pastor, eu sei q vc a noite vira etelvina

Anonymous disse...

Acho que a ETELVINA não morreu, na verdade quem morreu foi o guri, a ETELVINA da história deve ser vc kkkkkkkkkkkkkkkkk' EURIDOS 100 REAL

so pra constar, pinto de pastor duro KKKKKKKKKKKKKKKK' acho que todos são gays'zão

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