sábado, 23 de outubro de 2010

REFLEXÃO – Por que os pastores não roubam nada

Algumas pessoas insistem em dizer que nós, pastores evangélicos, somos ladrões, que “tiramos o dinheiro dos pobres coitados”, e outros tipos de acusações tipicamente comunistas e ateístas (mentirosas). Devido à ofensa que este tipo de afirmação provoca a nós da comunidade evangélica, proponho-me aqui a fazer uma reflexão sobre a insustentabilidade desse tipo de calúnia, investigando as raízes da economia, como qualquer pessoa minimamente inteligente e digna saberia fazer.

Primeiramente é fato indiscutível que Deus criou o mundo, bem como tudo o que está nele, como a bíblia nos prova. Assim, como criador, ele detém o direito de todas as coisas e seres que habitam o mundo. Mesmo que os seres humanos se utilizem da natureza e mesmo a modifiquem, nada deixa de ser obra de Deus, pois nada é criado do nada; portanto, tudo é propriedade de Deus.

Ora, o que é o dinheiro? Nada mais do que uma abstração do valor real de materiais extraídos da natureza, sejam eles modificados ou não pelo homem. Digamos que um kilo de maça custe 50 reais. A nota de 50 reais que eu dou à moça do caixa só é aceita por esta porque na nossa sociedade existe uma convenção que diz que 1 quilo de maçã vale 50 reais, e que aquela nota representa esse valor, podendo ser trocada por outra coisa que também possua o mesmo valor, por exemplo, um adesivo da Igreja do Primeiro Impacto.

Assim, se o dinheiro é uma abstração dos produtos da natureza, e estes pertencem a Deus, logo O DINHEIRO PERTENCE A DEUS. Deus não pode roubar nada do que já é Dele.

Ora, o que somos nós, pastores evangélicos, senão os únicos e verdadeiros representantes de Deus na terra? Isso é fato inegável, já que somente os evangélicos seguem fielmente as leis divinas transmitidas pela Bíblia. E, se nós cuidamos da Obra de Deus na terra, NÓS NÃO ROUBAMOS NADA, PORQUE O DINHEIRO É DE DEUS. Apenas administramos o que já é de Deus, cuidando para que seus bens sejam utilizados da melhor forma possível de maneira e fazer Sua Obra crescer.

Agora me digam: algum de vocês, por um acaso, acha que um administrador, digamos, da ADIDAS, ou da MAICROSSOFTE, ou mesma da COCA_COLA, vive na pobreza? Acha que eles não possuem carros de luxo, casas grandes, ternos caros? Claro que sim, afinal, eles possuem o importante trabalho de cuidar das finanças de multinacionais multimilionárias, e são bem pagos por isso. Agora imaginem cuidar de uma empresa que é O MUNDO TODO. Portanto, é natural que os pastores tenham uma vida pelo menos confortável (até porque não somos apegados aos bens materiais), dado a importância de seu trabalho.

Assim, termino minha reflexão, provando por a + b que os pastores JAMAIS PODERIAM ROUBAR NADA, tanto porque só controlam algo que não lhes pertence, mas sim ao seu “patrão”, como porque, justamente por serem representantes máximos da fé cristã, seriam incapazes de roubar qualquer coisa que seja, pois são absolutamente honestos, ao contrário dos ateus, católicos, comunistas, otacus, etc.

A paz.

Pastor Justino Marques Braga, Igreja do Primeiro Impacto de Londrina/PN

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Relato: Fui abeduzido por humanóides

Irmãos Adâmicos que hasteiam a bandeira áurea do embate contra os servos do Chifrudo, eu retornei para vós e trago-vos e revelo-vos os planos holocausticos dos servos dicotômicos da Besta do Apocalipse.

Ao contrario do que as más línguas dizem ( proferem um factóide inverídico afirmando que eu me enveredei com uma meretriz de boca-de-estrada que me entregou para a policia e a receita federal , sendo preso por sonegação fiscal e contrabando. Uma imensa calúnia!!) eu estive ausente devido aos atrevimentos daqueles aos quais perseguimos [e vocês sabem o nome]:

Eu estava em missão de evangelização de um grupo de jovens instáveis perdidos na vida. Sozinho(só eu e Deus) , eu seguia um grupo de emossexuais misturados entre lésbicas ativas( lésbicas Justin Bieber). Notei-os seguirem rumo as reentrâncias dos esgotos próximos ao Canal do Cunha, onde se encontraram com jogadores do RPG Dragão na Masmorra(Dangeom an Dragom). Percebi de cara que aquilo se tratava de uma orgia a Baco/Catulu/Sidarta Gautama/Baalzebu/Sefirote/Moloc: uma adoração as bestas, regada a álcool e roque en roul.

Antes mesmo do rito maléfico começar, saquei minha "Bíblia da Liga dos Pastores(R)"e parti para a confrontação espiritual direta : segurei nos cabelos de um moicano e enfiei-lhe a Bíblia na cara enquanto orava o Salmo 21. O poder de Satanás era tão forte no jovem que imediatamente ele caiu desfalecido em meus braços. Quando me ergui para salvar a alma do próximo desafortunado, me acertaram um golpe na cabeça, na mais pura covardia, e eu desmaiei. Caí em uma arapuca.

Acordei em um tipo laboratório; estava amarrado em uma cama, nu, fedendo a fezes e urina e com um gosto estranho de pastilha de piscina na boca. Invoquei a Deus e Ele me concedeu as forças para sair das amarras. Inspecionei o local.
Irmãos! Quando olhei por uma janela, vi onde eles tinham me levado: identifiquei logo de cara que aquele lugar era a segunda maior base espacial dos servos de Lucifer ( identificada como o planeta Mercúrio). Estavamos ao lado do Sol, que tem realmente o diâmetro aproximado de 14 campos de futebol society, comprovando os dados Bíblicos. Olhei para o outro lado e pude ver a Terra: uma circunferência achatada, igual um botão de camisa , com o abismo(Sheol) abaixo dela e fogo e enxofre subindo daquele lugar.

Vasculhei pelo local usando a furtividade. Cheguei a sala de comando da nave e vi um humanóide reptilóide que assistia , bem entretidamente, a um epsódeo de Naruto. Ele ria e repetia os movimentos do desenho, como se sentisse prazer em saber que aquele desenho o ajudava a capturar almas para Lucifer!Invadi a sala , ainda furtivo, e consegui dar download dos arquivos secretos dos humanóides para meu pen-draive da Liga dos Pastores (R) , que é sacro-santo e livre de viruses( o pen-draive antes esteve escondido, junto com meu Blackberry, em um local específico que não pega luz, uma precaução que tomo em missões especiais).

No fim , fugi em um disco voador, e tive um pulso forçado na localidade de Pirassununga. Acordei em um hospital psiquiátrico e tratei logo de fugir do lugar. Com certeza os humanóides tinham me encontrado e trataram de tentar me tirar de cena novamente! Consegui retornar ao Rio de Janeiro no dia de hoje e vou repassar os dados que obtive para todos os pastores da alta cúpula de nossa instituição.


Avante Confraria Adâmica!

Culinária da macumba

Irmãos, como todos sabem, o estado onde moro, Pernambuco, é repleto de tradições, por ter sido um dos mais importantes centros intelectuais brasileiros antigamente, bem como grande produtor de cana de açúcar, o que gerou um alto tráfego de escravos para a região. Assim, Pernambuco também se tornou um grande centro de tradições catimbozísticas, com vários terreiros de macumba espalhados pela cidade, alguns deles com séculos de existência. Pois bem, essa cultura umbandista é tão forte por aqui que um dia desses fizeram um evento de degustação de comida afrodescendente, no qual cada barraca possuía o nome de um orixá, e no qual fui parar graças ao convite de um velho “amigo” que estuda antropologia e é chegado nessas satanices etnográficas e etecétera.

Eis a notícia do evento: http://backstagerecife.com/2010/09/24/mostra-da-culinaria-de-terreiro-no-museu-da-abolicao/

Claro que eu não sabia do que se tratava até chegar lá, pois meu amigo só havia me dito que havia um “lugar legal que servia comida de graça”, e como eu queria juntar um dinheirinho a mais para dar de vínzimo (eu precisava de uma bênção extra naquele mês), pensei em economizar no jantar. Acho que meu amigo, como todo estudante de antropologia, deveria estar emaconhado, pois se esqueceu que eu havia me convertido à verdadeira fé cristã (protestantismo) e que jamais iria a um lugar que serve comida de santo, coisa de macumbeiro. Entretanto, acho que por ter adentrado num local tão malévolo, Satanás achou uma brecha no meu escudo de fé, e me cegou momentaneamente, de modo que só percebi onde estava quando me vi na frente de uma barraca chamada Exu-caveira, dentro da qual um pai-de-santo com um imenso turbante branco na cabeça e inúmeros colares feitos de dentes e ossos de crianças me oferecia para a degustação um Ekurú (um prato feito de feijão macaça, azeite de dendê, camarão e cebola – percebi os ingredientes pelo cheiro).

Na hora me vi rodeado de inúmeros xangozeiros ferozmente armados, esperando que eu provasse aquela comida de exu, e fiquei sem saber o que fazer. Não poderia comer aquilo nem muito menos recusar expressando toda minha repulsa, pois me encontrava em território inimigo e não podia ofendê-los sem ser agredido. Assim, recusei, expressando a maior delicadeza que me era permitido:

- Nem fudendo que eu como essa merda aí.

Vi o pai-de-santo arregalar os olhos, deixar cair o ekurú no chão e puxar uma catana do balcão. Naquele momento percebi que ele estava possuído pelo exu guerrilheiro Nijana. Desferiu um golpe com a arma tentando decapitar minha cabeça, mas fui mais ágil e me abaixei, acertando-o em seguida com dois [i]jabs[/i] no nariz, um cruzado no rim, finalizando com um [i]uppercut[/i] na queixola que o derrubou no chão, inconsciente. Enquanto seus filhos de santo o acudiam, corri o mais rápido que pude gritando “JESUS CRISTO É O SENHOR!!” e orando em línguas para celebrar minha vitória sobre os catimbozeiros. Meu amigo ficou lá, e não sei exatamente o que fizeram com o coitado, mas eu já estava pensando mesmo em cortar as relações com ele; afinal de contas, vejam só em que fria ele me meteu!!

Anteontem recebi uma intimação, os organizadores do evento estão me processando. Que absurdo, eu tento levar um pouco de fé e amor cristãos pra esse povo, e eles agradecem me colocando na justiça. Mas deixe estar, já falei com o meu advogado, o irmão Roger, que garantiu que vai cuidar pessoalmente do meu caso assim que fechar a acusação de lavagem de dinheiro que fizeram ao pastor Anacreonte (outro absurdo!).

A paz!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A SEITA!

Pastor Udinésio, meu nome é Gilvalérisson Coímbra Campos, sou de Angra dos reis e tenho 25 anos. Há pouco tempo, me salvei das garras de satanás, tudo graças ao senhor. Fiquei tão emocionado por ter me tornado uma pessoa digna que escrevi este testemunho.

Antes eu era um garoto ingênuo, de cabeça fraca, só queria saber de surfar e fumar maconha com meus amigos surfistas, no geral a gente fumava mais que surfava. Pra falar a verdade a gente só ia à praia pra tentar pegar mulher pagando uma de surfista, mas raramente colava, maior parte do tempo ficávamos aqui na minha casa jogando Pleisteition três na minha TV CCE LCD 44’’ Rai-definição e fumando uns baseados.

Ao terminar o dia, estávamos com a mente completamente remexida, tontos e fora de sintonia com a realidade, nunca soube o que danificava mais meu cérebro, a maconha ou o vídeo gueime.

Lembro-me do dia que o Demônio veio cobrar de volta todos os prazeres que tive na minha vida. Foi quando eu e meus amigos começamos “A Seita”. Estávamos todos muito doidos aqui em casa, jogando Téquem 6, quando meu amigo Carlinhos “Narguilé”(O cara que fornece nosso bagulho) trouxe uma onda nova pra gente.

Ele veio com aquele jeitão de malandro dele, usando seus óculos Ray-ban, camisa puma vermelho sangue, boné da von dutch, calça Jeans HBS e tênis Nike 12 molas e relógio rolex, dizendo:

“Seguinte galera, tenho um bagulho novo pra vocês, sacou?”

Abriu sua mochila Adidas e puxou um saco de erva picada e todos nós olhando aquilo começamos a rir. Eu, na mesma hora me manifestei.

“Haha, nova? Isso é o que você trás todos os dias há 6 anos, mané!”

Ele gargalhou e com uma expressão fria ele disse:

“Errado, esse bagulho aqui não é o que eu trago sempre... esse aqui não é ilegal!”

Todos ficaram completamente perplexos e boquiabertos, chegando perto perguntamos do que se tratava, e Carlinhos logo disse que se tratava de Sálvia, que era completamente legal e que dava uma onda muito maior.

Começamos a fumar o bagulhinho, enquanto jogávamos vídeo-gueime para acelerar o efeito, de inicio não sentimos nada, parecia muito com maconha, cheguei até a perguntar pro Carlos se não era, ele disse pra pegar mais um.

Dai os efeitos mudaram, comecei a ver tudo mudando de cor e minha mão foi ficando torta, parecendo um pé! Do nada todo mundo começou a rir e a contar piadas sem nexo, coisa de louco.


Começamos a fumar o terceiro, de repente tudo começou a ficar escuro, o teto da minha casa foi arrancado por uma tempestade e de repente eu comecei a urinar nas calças freneticamente, não podia me controlar. De repente apareceu a cara de um demônio gigante na tela, ele dizia que seu nome era Catulu e que a gente devia adorá-lo a partir daquele momento, ou ele comeria nossos órgãos internos.

Achávamos que era um sonho, mas todos compartilharam esta visão tenebrosa, bom quase todos. Começamos uma seita onde só se era permitido ouvir a musica de satanás, o Réve metal, ouvíamos todos os dias a musica “The Cow of Catulu” da banda Metálica, fumávamos Sálvia todos os dias para nos comunicarmos com o grandioso Catulu e começamos também a jogar o jogo do demônio, o famigerado RPG. Todos os dias nesta vida maldita, Sálvia, maconha, adoração ao demônio, metal, RPG, a loucura nunca parava, até que um dia nós decidimos pregar a palavra de Catulu nas ruas.

Fomos à praia onde encontramos com um senhor de aproximadamente 50 anos, mas aparentava ter 30. Um homem trajando sua sunga de praia de lycra e seu par de óculos ray-ban enquanto estava acompanhado de uma bela dama bebendo uma Cerveja Liber 0% álcool estupidamente gelada.

Era Pastor Udinésio, que estava de férias com sua família, mas nem por estar de férias ia deixar de salvar as almas das pessoas do demônio. Ao ouvir as palavras “seita ocultista” saírem de minha boca, o pastor, completamente assustado levantou aplicando com muita habilidade e perspicácia, puxou de uma bolsa de praia na cor Azul-piscina uma bengala desdobrável que usou para me surrar até eu quase apagar.
Enquanto me batia, o pastor proferia, na língua dos anjos, belíssimas palavras de louvor ao senhor para que os demônios deixassem minha cabeça e me deixassem viver como toda pessoa merece viver: Como um verdadeiro cristão do reteté!

Com o rosto completamente coberto de sangue e areia, eu mal conseguia respirar, mas aquele homem não desistiu de mim, pegou em um jarro de aparência Cristalina um pouco de água do mar e jogou em meus olhos, para que eu pudesse enxergar a verdade, em meus ouvidos para que eu pudesse ouvir a língua dos anjos, em minha boca para que eu pudesse falar a língua dos anjos e em minhas genitálias para que minha função reprodutora e eréctil não fossem afetadas pela surra.

No mesmo momento, me levantei um novo homem! Nem pude acreditar no povo todo da praia que se reuniu ao nosso redor, minha amiga Flávia que veio pregar comigo se converteu ali mesmo vendo o tamanho do poder de Cristo e de toda a unção que o pastor poderia nos passar.

Hoje não uso mais drogas, não jogo vídeo gueimes, parei de escutar metálica, larguei o satanismo e me tornei um completo Cristão de Jesus! Sou pastor na Igreja Internacional de Angra dos Reis e sou muito feliz. Me casei com Flávia e não vivo mais na aba dos meus pais, possuo casa e carro próprios, Mudei minha vida tudo graças ao poder do Jarro de Jerusalém, agora tenho um em minha casa e estou repassando para as pessoas pelo estoque da Igreja, disponível agora em até 5x sem juros, venha pegar o seu e mude também a sua vida em nome de Cristo! Ô glória!