Richard Dawkins é ateu?

No inicio de sua carreira, Richard Dawkins não era conhecido por seu ateísmo, mas por sua pequena contribuição ao meio científico, em parte devido a um livro pouco influente contendo TEORIAS ainda longe de serem comprovadas, o “The Egoist Gene”, e em parte devido a uma série de simulações computacionais de organismo vivos, sob a enternecedora alegação de que são “quase biológicos” [sic]. Mas ele só virou uma celebridade conhecida fora dos locais científicos e acadêmicos quando passou a criticar a existência de Deus. Seu livro "Deus, um delírio" se tornou um best-seller e levou sua popularidade ao status de ídolo dos descrentes, ou como se autodenomina, papa dos ateus.

Ninguém em sã consciência pode acreditar em suas idéias absurdíssimas. Ele lembra esses “pastores” que ganham a vida pregando contra a Disney. Adotam determinada postura e saem por aí dando detalhes das mensagens subliminares escondidas em desenhos animados ou de algum detalhe erótico de um personagem, coisas que só podem ser percebidas se você usar um microscópio, assistir o filme ao contrário ou virar o desenho de ponta cabeça. Ou seja, coisas que ninguém normal notaria. Se a Disney fechar eles ficam sem assunto.

Mesmo Richard Dawkins não admitindo, é graças a Deus que ele tem saúde, comida na mesa, carro na garagem, uma mulher para cuidar de sua casa e diversas amantes ao redor do mundo (a maioria, seguidoras atéias alienadas). Se não fosse por Deus, seu saldo bancário seria muito menor, tocando a vida como cientista, autor de livros acadêmicos e professor da Universidade de Oxford. Cientistas costumam viver no ostracismo, livros acadêmicos nunca vão para a lista dos best-sellers e ninguém fica rico dando aulas em universidades, vide os professores do nosso país, cujos salários nem sempre compensam os investimentos nos estudos. Dawkims deveria ser muito grato a Deus por tudo o que ele tem na vida, pois existem mais de 1 bilhão de pessoas que passam fome no mundo todo, se ele fosse uma delas talvez tivesse atitudes diferentes, a Justiça Divina é infalível.

Pregar o ódio à Deus, à Bíblia e ao cristianismo é o que faz o sucesso de Richard Dowkins, por isso não posso confiar no que ele diz. Há interesses demais envolvidos nisso e acaba ficando difícil saber onde acaba o que ele diz por convicção e o que ela diz por inércia. Se for ateu e, portanto, não acredita que existe um Deus a Quem deverá prestar contas, devo crer que não haverá mal algum se ele escrever seus textos deliberadamente para enganar as pessoas. Afinal, se a sua crítica contra Deus não for bem apimentada, que editor vai se interessar?

Dawkins ganha dinheiro com Deus (deve ser a pessoa no mundo que mais ganha dinheiro usando o nome de Deus em vão), e se Deus não existisse ele viveria frustrado e muito mais pobre. Seu site é na verdade uma loja, não um site de um cientista disposto a divulgar suas descobertas. Tem de tudo ali: livros, CDs, DVDs, canecas, sacolas, camisetas, cuecas e até calcinhas com a sua fotografia estampada (se é para uso feminino ou “unissex” eu não sei). Na lista dos mais vendidos o item que ocupa o primeiro lugar é um alfinete de lapela com a letra "A" de "Ateu". Quem não usa paletó pode comprar uma camiseta com textos falando mal do Deus que ele diz não existir.

Existem cientistas ateus que você nem sabe que são ateus. Simplesmente trabalham, desenvolvem suas pesquisas e não se preocupam muito em tentar provar que Deus não existe. Afinal, por que iriam gastar seu precioso tempo tentando provar que elefantes voadores não existem se eles efetivamente não existem? Há também ateus que não são cientistas, mas são ateus por convicção pessoal e vão vivendo assim, sem se preocuparem em convencer os outros, são pessoas desmotivadas, vivem suas vidas tristes e isoladas, geralmente estragam suas vidas com abusos de drogas e práticas criminosas ou morrem de depressão e doenças do gênero.

Há ateus que não vivem bem se não conseguirem ganhar algum dinheiro com isso ou destruir a fé dos que acreditam em Deus, em Cristo, na Bíblia, na Criação etc. Eles simplesmente se sentem incomodados por existirem pessoas que pensam diferente, pessoas que são felizes, ou talvez sejam inseguros demais para continuar vivendo sem ver o seu time aumentar. É o caso de Richard Dawkings, que empunha não a bandeira científica pró-evolução, mas a bandeira religiosa contra-criação. Um cristão não precisa do ateísmo para expressar suas crenças, mas um ateu assim precisa desesperadamente de Deus para sua crença fazer algum sentido.

Alguns ateus argumentam que os cristãos fazem o mesmo, perturbando todo mundo com sua insistência em provar que Deus existe. Eu diria que essa atitude de um cristão, de querer contar para todo mundo do Deus que ele descobriu, é muito mais coerente com o espírito científico das descobertas do que a atitude do ateu que tenta contar para todo mundo do Deus que não descobriu, ou não quer assumir que descobriu.

Mas, voltando a Richard Daunkins, eu tenho ainda outra razão para não confiar no que ele diz: sua posição como Darvinista. Se ele acredita na evolução e, por conseguinte, na evolução também de seu cérebro, como posso estar seguro de que as conclusões que ele produziu com seu cérebro em processo de evolução sejam definitivas? Como podemos saber se seu cérebro já evoluiu para o cérebro de um homem? Talvez seja prudente esperar um pouco mais, mais, mais... como os evolucionistas dizem “temos que esperar milhares anos-luzes para que isso aconteça”.

Respondendo a pergunta do título desse artigo: Dawquins realmente é ateu, ele é o tipo “eu sei que Deus existe, mas se admito isso perco meu salário”. Não me espantaria muito se eu soubesse que ele agradece à Deus e faz suas preces e orações com seus joelhos curvados as escondidas, ou até mesmo faz doações a Igrejas Cristãs, bem, nesse caso talvez Deus até tenha pena de sua alma.

Se a evolução existe, é um fato que a involução também exista. Se os homens vieram do macaco, é possível que alguns homens retornem ao macaco, quem pode provar ao contrário? É o tipo de homem que escreve textos sem sentidos com o intuito de serem artigos sérios, mas que parecem mais uma piada diante de olhos um pouco mais sensatos, como diz um de meus princípios asinos scire si.